Dilma minimiza editorial inglês que indica voto em Aécio
Editorial da The Economist recomenda que eleitores abandonem a candidatura dela e apoiem Aécio Neves (PSDB)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2014 às 18h33.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, comentou nesta quinta-feira, 16, em rápida entrevista num hotel na região da Avenida Paulista, em São Paulo, o editorial da revista britânica The Economist que recomenda que os eleitores brasileiros abandonem a candidatura dela e apoiem o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).
Dilma disse ser direito das publicações deixarem claro aos leitores o posicionamento, mas ressaltou que a revista tem ligação com o sistema financeiro internacional.
"Eu acho que as revistas do mundo inteiro, tanto as nacionais quanto as internacionais, têm todo direito de tomar sua posição política e levá-la ao conhecimento de seus leitores. Agora, sei qual é a filiação da The Economist, todo mundo do sabe. Ela é uma revista muito ligada ao sistema financeiro internacional", disse.
No editorial publicado nesta quinta-feira, a revista afirma que, quando a presidente foi eleita, o Brasil parecia prestes a aproveitar todo o potencial dela, mas que, durante a gestão, a economia estagnou-se e o progresso social desacelerou.
A revista diz ainda que Dilma continua favorita a vencer as eleições porque os brasileiros "ainda não sentiram o arrepio econômico em suas vidas".
Perguntada se o editorial da revista era uma manifestação elitista, a presidente e candidata do PT à reeleição afirmou que não. "Eu não diria isso, eu diria que é uma manifestação do sistema financeiro internacional", completou.
Essas foram as únicas perguntas respondidas por Dilma na coletiva concedida antes do debate do SBT.
Antes, a presidente e candidata do PT fez um pronunciamento sobre planos para integrar a Educação nos níveis de creche ao ensino em tempo integral, passando pela alfabetização.
Quando perguntada se não abordaria a falta d'água em São Paulo, Dilma respondeu apenas que falará "amanhã sobre isso": "Hoje, eu não tenho tempo".
Depois de a declaração atrasar em cerca de uma hora, a presidente e candidata saiu da sala direto para o helicóptero que a levará para os estúdios do SBT em Osasco, na Grande São Paulo.
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, comentou nesta quinta-feira, 16, em rápida entrevista num hotel na região da Avenida Paulista, em São Paulo, o editorial da revista britânica The Economist que recomenda que os eleitores brasileiros abandonem a candidatura dela e apoiem o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB).
Dilma disse ser direito das publicações deixarem claro aos leitores o posicionamento, mas ressaltou que a revista tem ligação com o sistema financeiro internacional.
"Eu acho que as revistas do mundo inteiro, tanto as nacionais quanto as internacionais, têm todo direito de tomar sua posição política e levá-la ao conhecimento de seus leitores. Agora, sei qual é a filiação da The Economist, todo mundo do sabe. Ela é uma revista muito ligada ao sistema financeiro internacional", disse.
No editorial publicado nesta quinta-feira, a revista afirma que, quando a presidente foi eleita, o Brasil parecia prestes a aproveitar todo o potencial dela, mas que, durante a gestão, a economia estagnou-se e o progresso social desacelerou.
A revista diz ainda que Dilma continua favorita a vencer as eleições porque os brasileiros "ainda não sentiram o arrepio econômico em suas vidas".
Perguntada se o editorial da revista era uma manifestação elitista, a presidente e candidata do PT à reeleição afirmou que não. "Eu não diria isso, eu diria que é uma manifestação do sistema financeiro internacional", completou.
Essas foram as únicas perguntas respondidas por Dilma na coletiva concedida antes do debate do SBT.
Antes, a presidente e candidata do PT fez um pronunciamento sobre planos para integrar a Educação nos níveis de creche ao ensino em tempo integral, passando pela alfabetização.
Quando perguntada se não abordaria a falta d'água em São Paulo, Dilma respondeu apenas que falará "amanhã sobre isso": "Hoje, eu não tenho tempo".
Depois de a declaração atrasar em cerca de uma hora, a presidente e candidata saiu da sala direto para o helicóptero que a levará para os estúdios do SBT em Osasco, na Grande São Paulo.