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Dilma e Obama devem conversar "formal ou informalmente"

Segundo Michel Temer, presidente "muito provavelmente" conversará sobre as denúncias de espionagem durante encontro do G20

Presidenta Dilma Rousseff recebe cumprimentos do Presidente da Rússia, Vladimir Putin durante cerimônia oficial de boas-vindas do G-20 (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 16h57.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff "muito provavelmente" conversará sobre as denúncias de espionagem com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante o encontro dos países do G20 na Rússia, disse nesta quinta-feira o presidente em exercício, Michel Temer.

Segundo Temer, há "gestões" no sentido de promover a conversa entre os dois chefes de Estado, poucos dias após as denúncias de que agência de inteligência norte-americana teria espionado emails, telefonemas e mensagens de texto da presidente Dilma.

"As notícias que eu tenho tido é que muito provavelmente conversem lá na reunião do G20", afirmou Temer a jornalistas.

"Eles estão juntos lá no G20, formal ou informalmente eu creio que conversarão." Mais cedo, o Planalto informou o cancelamento da viagem de uma equipe que embarcaria no sábado para os Estados Unidos para preparar a visita da presidente ao país.

O Planalto não informou se está cancelada a ida de Dilma a Washington, prevista para o mês que vem.

Questionado sobre a possibilidade, Temer afirmou que a presidente "não manifestou esse desejo (de cancelar a viagem aos EUA)".

"Os meios diplomáticos resolverão essa questão e a presidenta saberá, no momento próprio, se deve ir a Washington ou não", disse ele.

Uma reportagem do programa "Fantástico", da TV Globo, divulgou no domingo que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou emails, telefonemas e mensagens de texto de Dilma. A denúncia baseou-se em documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff "muito provavelmente" conversará sobre as denúncias de espionagem com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante o encontro dos países do G20 na Rússia, disse nesta quinta-feira o presidente em exercício, Michel Temer.

Segundo Temer, há "gestões" no sentido de promover a conversa entre os dois chefes de Estado, poucos dias após as denúncias de que agência de inteligência norte-americana teria espionado emails, telefonemas e mensagens de texto da presidente Dilma.

"As notícias que eu tenho tido é que muito provavelmente conversem lá na reunião do G20", afirmou Temer a jornalistas.

"Eles estão juntos lá no G20, formal ou informalmente eu creio que conversarão." Mais cedo, o Planalto informou o cancelamento da viagem de uma equipe que embarcaria no sábado para os Estados Unidos para preparar a visita da presidente ao país.

O Planalto não informou se está cancelada a ida de Dilma a Washington, prevista para o mês que vem.

Questionado sobre a possibilidade, Temer afirmou que a presidente "não manifestou esse desejo (de cancelar a viagem aos EUA)".

"Os meios diplomáticos resolverão essa questão e a presidenta saberá, no momento próprio, se deve ir a Washington ou não", disse ele.

Uma reportagem do programa "Fantástico", da TV Globo, divulgou no domingo que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou emails, telefonemas e mensagens de texto de Dilma. A denúncia baseou-se em documentos vazados pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden.

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