Desenvolvimento não faz desaparecer o racismo, diz Dilma
Presidente afirmou que o Brasil "viveu momentos que nos fazem lembrar" a luta contra o racismo vivida pela África do Sul,
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2014 às 20h39.
São Paulo - A presidente da Republica, Dilma Rousseff , afirmou que o Brasil "viveu momentos que nos fazem lembrar" a luta contra o racismo vivida pela África do Sul, país que viveu por muito tempo sob o regime do apartheid.
Ela destacou que a escravidão se instaurou por 300 anos no País e mesmo depois dela ocorreu um processo longo de racismo, com discriminação "pela cor da pele" e do acesso a serviços. Dilma ressaltou que o desenvolvimento social não faz desaparecer o racismo. "É necessário ações afirmativas", apontou a presidente.
Dilma ressaltou que é preciso "disposição" para o combate pleno ao racismo. "A Copa das Copas nos espera no próximo junho. Ela tem de ser não só pela paz, mas a Copa da luta contra o racismo", destacou.
"Nada mais atual diante das manifestações que muito dos nossos atletas tem sofrido com base no racismo mais grosseiro", manifestou a presidente, numa menção direta a vários atos de racismo em estádios internacionais contra jogadores brasileiros, sendo uma delas ocorrida recentemente, contra o atleta Daniel Alves, do Barcelona e da seleção. A presidente participa, em Brasília, da formatura de alunos do Instituto Rio Branco.
São Paulo - A presidente da Republica, Dilma Rousseff , afirmou que o Brasil "viveu momentos que nos fazem lembrar" a luta contra o racismo vivida pela África do Sul, país que viveu por muito tempo sob o regime do apartheid.
Ela destacou que a escravidão se instaurou por 300 anos no País e mesmo depois dela ocorreu um processo longo de racismo, com discriminação "pela cor da pele" e do acesso a serviços. Dilma ressaltou que o desenvolvimento social não faz desaparecer o racismo. "É necessário ações afirmativas", apontou a presidente.
Dilma ressaltou que é preciso "disposição" para o combate pleno ao racismo. "A Copa das Copas nos espera no próximo junho. Ela tem de ser não só pela paz, mas a Copa da luta contra o racismo", destacou.
"Nada mais atual diante das manifestações que muito dos nossos atletas tem sofrido com base no racismo mais grosseiro", manifestou a presidente, numa menção direta a vários atos de racismo em estádios internacionais contra jogadores brasileiros, sendo uma delas ocorrida recentemente, contra o atleta Daniel Alves, do Barcelona e da seleção. A presidente participa, em Brasília, da formatura de alunos do Instituto Rio Branco.