Dilma decidirá futuro de ministro após sessão no Senado
Presidente se diz satisfeita com depoimento de Orlando Silva, mesmo com denúncias de corrupção na pasta
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2012 às 14h24.
Brasília - Apesar de se dizer satisfeita com o depoimento de ontem do ministro do Esporte, Orlando Silva, na Câmara, a presidente Dilma Rousseff vai esperar a nova sabatina do chefe da pasta no Senado, hoje à tarde, para decidir o futuro do ministro. A não ser que apareça alguma prova mais contundente, a situação de Orlando Silva só será decidida quando a presidente Dilma voltar a Brasília, encerrando a viagem à África - depois de passar pela África do Sul, ela está em Maputo (Moçambique), seguindo para Luanda (Angola).
Depoimentos no Senado sempre trazem mais preocupação ao governo do que depoimentos na Câmara, porque a Casa tem um perfil mais oposicionista e questionador. Ontem, entre os assessores e ministros da comitiva presidencial, a avaliação inicial era de que ele se saiu bem no depoimento da Câmara, quando foi contundente em sua defesa e partiu para o confronto, anunciando que estava abrindo seus sigilos fiscal e bancário.
Agenda
Nesta manhã (horário de Brasília), a presidente Dilma está reunida com empresários, em um hotel de Maputo. A presidente passa o dia na capital moçambicana. Ela já participou da cerimônia de oferenda de flores aos heróis do país e, às 15 horas, hora local, participará de um almoço com outros quatro presidentes da região, em homenagem ao ano de Samora Marchel, que foi líder da independência de Moçambique e está fazendo hoje 25 anos de morte. A data é feriado nacional.
Depois de depositar flores ao lado do presidente moçambicano Armando Guebuza, Dilma está reunida com empresários brasileiros que têm investimentos em Moçambique. A reunião é com empresários da Vale , Queiroz Galvão, Odebrecht e Andrade Gutierrez. A Vale, por exemplo, ganhou licitação para explorar mina de carvão e poderá participar da construção de uma ferrovia para escoar a produção.
A Odebrecht é responsável pelas obras de transformação da base aérea de Nacala em um aeroporto civil e internacional, com financiamento do Brasil.
Depois de almoçar e encontro bilateral com o presidente de Moçambique, Dilma embarcará para Luanda, terceiro e último país de seu giro pela África. A volta para o Brasil está prevista para amanhã à noite.
Brasília - Apesar de se dizer satisfeita com o depoimento de ontem do ministro do Esporte, Orlando Silva, na Câmara, a presidente Dilma Rousseff vai esperar a nova sabatina do chefe da pasta no Senado, hoje à tarde, para decidir o futuro do ministro. A não ser que apareça alguma prova mais contundente, a situação de Orlando Silva só será decidida quando a presidente Dilma voltar a Brasília, encerrando a viagem à África - depois de passar pela África do Sul, ela está em Maputo (Moçambique), seguindo para Luanda (Angola).
Depoimentos no Senado sempre trazem mais preocupação ao governo do que depoimentos na Câmara, porque a Casa tem um perfil mais oposicionista e questionador. Ontem, entre os assessores e ministros da comitiva presidencial, a avaliação inicial era de que ele se saiu bem no depoimento da Câmara, quando foi contundente em sua defesa e partiu para o confronto, anunciando que estava abrindo seus sigilos fiscal e bancário.
Agenda
Nesta manhã (horário de Brasília), a presidente Dilma está reunida com empresários, em um hotel de Maputo. A presidente passa o dia na capital moçambicana. Ela já participou da cerimônia de oferenda de flores aos heróis do país e, às 15 horas, hora local, participará de um almoço com outros quatro presidentes da região, em homenagem ao ano de Samora Marchel, que foi líder da independência de Moçambique e está fazendo hoje 25 anos de morte. A data é feriado nacional.
Depois de depositar flores ao lado do presidente moçambicano Armando Guebuza, Dilma está reunida com empresários brasileiros que têm investimentos em Moçambique. A reunião é com empresários da Vale , Queiroz Galvão, Odebrecht e Andrade Gutierrez. A Vale, por exemplo, ganhou licitação para explorar mina de carvão e poderá participar da construção de uma ferrovia para escoar a produção.
A Odebrecht é responsável pelas obras de transformação da base aérea de Nacala em um aeroporto civil e internacional, com financiamento do Brasil.
Depois de almoçar e encontro bilateral com o presidente de Moçambique, Dilma embarcará para Luanda, terceiro e último país de seu giro pela África. A volta para o Brasil está prevista para amanhã à noite.