Dilma convoca reunião ministerial para tentar ajustar a base
Em meio à crise que afeta o governo, a presidente não quer perder tempo para passar orientações ao grupo de ministros
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2015 às 21h49.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff marcou para quinta-feira, 8, a primeira reunião da sua nova equipe ministerial, composta agora por 31 ministros.
Em meio à crise que afeta o governo, a presidente não quer perder tempo para passar orientações ao grupo, tirar a temperatura de como ficou a base aliada após o anúncio da nova configuração da Esplanada na última sexta-feira, além de cobrar fidelidade e apoio das lideranças que a apoiam.
Nesta terça-feira, 6, o Palácio do Planalto sofreu o primeiro revés ao ver a sessão conjunta do Congresso que analisaria os vetos presidenciais ser adiada por falta de quórum.
Auxiliares da presidente encaravam a votação como um teste de fidelidade, para ver como os parlamentares iriam se comportar após a reforma ministerial.
Nesta segunda-feira, 5, quando deu posse a dez ministros, Dilma voltou a admitir que havia colocado em prática as mudanças na Esplanada para reequilibrar a coalizão governamental e conquistar mais apoio no Congresso.
Além de impedir o avanço das chamadas pautas-bomba, que colocam em risco a situação fiscal do país, preocupa a presidente a possibilidade de o Tribunal de Contas da União reprovar a prestação de contas do governo do ano passado.
O julgamento está marcado para esta quarta, mesmo depois da tentativa do governo de afastar o relator do processo, o ministro do TCU Augusto Nardes.
A rejeição das contas de Dilma pelo TCU é visto como um fato que pode acelerar o andamento de um processo de impeachment contra a presidente.
Dilma pensou também em convidar governadores aliados para uma reunião, ainda esta semana, mas a ideia foi adiada.
A presidente quer fazer primeiro a reunião ministerial e, depois, embarcar para a Colômbia para a visita de Estado que estava marcada para a segunda-feira e acabou adiando para dar posse aos ministros e acompanhar o início da conturbada semana política em Brasília, com votação dos vetos na Câmara e do relatório do TCU sobre as pedaladas fiscais.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff marcou para quinta-feira, 8, a primeira reunião da sua nova equipe ministerial, composta agora por 31 ministros.
Em meio à crise que afeta o governo, a presidente não quer perder tempo para passar orientações ao grupo, tirar a temperatura de como ficou a base aliada após o anúncio da nova configuração da Esplanada na última sexta-feira, além de cobrar fidelidade e apoio das lideranças que a apoiam.
Nesta terça-feira, 6, o Palácio do Planalto sofreu o primeiro revés ao ver a sessão conjunta do Congresso que analisaria os vetos presidenciais ser adiada por falta de quórum.
Auxiliares da presidente encaravam a votação como um teste de fidelidade, para ver como os parlamentares iriam se comportar após a reforma ministerial.
Nesta segunda-feira, 5, quando deu posse a dez ministros, Dilma voltou a admitir que havia colocado em prática as mudanças na Esplanada para reequilibrar a coalizão governamental e conquistar mais apoio no Congresso.
Além de impedir o avanço das chamadas pautas-bomba, que colocam em risco a situação fiscal do país, preocupa a presidente a possibilidade de o Tribunal de Contas da União reprovar a prestação de contas do governo do ano passado.
O julgamento está marcado para esta quarta, mesmo depois da tentativa do governo de afastar o relator do processo, o ministro do TCU Augusto Nardes.
A rejeição das contas de Dilma pelo TCU é visto como um fato que pode acelerar o andamento de um processo de impeachment contra a presidente.
Dilma pensou também em convidar governadores aliados para uma reunião, ainda esta semana, mas a ideia foi adiada.
A presidente quer fazer primeiro a reunião ministerial e, depois, embarcar para a Colômbia para a visita de Estado que estava marcada para a segunda-feira e acabou adiando para dar posse aos ministros e acompanhar o início da conturbada semana política em Brasília, com votação dos vetos na Câmara e do relatório do TCU sobre as pedaladas fiscais.