Diferença na educação diminui entre regiões metropolitanas
Diferença entre os números do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal das regiões metropolitanas caiu para 15,9%
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2014 às 11h50.
Brasília - O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, divulgado hoje (25), mostra que os avanços mais significativos nas cidades pesquisadas foi no fator educação .
Em 2000, a diferença entre os números do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) das regiões metropolitanas, com os melhores e piores desempenhos para a educação, era 43%, e em 2010 o índice caiu para 15,9%.
O IDHM varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana. Para calcular o índice geral das cidades, três fatores são analisados: a expectativa de vida, renda per capita e o acesso ao conhecimento.
Apesar da queda nas disparidades entre as regiões metropolitanas, a educação foi a área que apresentou maior diferença, com melhor e pior performance.
Em 2010, o melhor IDHM foi o da região da Grande São Luís (0,737) e o menor foi o de Manaus (0,636). Para medir o índice de acesso ao conhecimento, o estudo considera a escolaridade da população adulta, medida pelo percentual de pessoas com 18 anos ou mais de idade, com ensino fundamental completo e a média de crianças na escola.
Segundo o estudo, a renda da população teve crescimento expressivo entre 2000 e 2010, mas o aumento foi maior em regiões metropolitanas que apresentavam nível de renda per capita menor.
É o caso das regiões metropolitanas de São Luís, que teve um crescimento de renda de 58,3%, Manaus (48,7%) e Natal (44,9%).
A diferença entre a maior e a menor renda domiciliar per capita aumentou em termos nominais entre 2000 e 2010, mas em termos relativos foi ligeiramente menor.
Em 2010, a maior renda foi encontrada no Distrito Federal (R$ 1.362,52) e a menor foi em Fortaleza (R$ 688,72).
O padrão de vida das regiões metropolitanas é medido pela renda per capita, ou seja, a renda média dos residentes daquela localidade, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao aspecto da longevidade, todas as regiões metropolitanas analisadas apresentaram IDHM na faixa de muito alto desenvolvimento humano.
Em 2000, a esperança de vida ao nascer mostrava diferença de 4,82 anos, que foi reduzida para 2,9 anos em 2010. A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada a partir de dados dos censos demográficos do IBGE.
O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras é fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.
Brasília - O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, divulgado hoje (25), mostra que os avanços mais significativos nas cidades pesquisadas foi no fator educação .
Em 2000, a diferença entre os números do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) das regiões metropolitanas, com os melhores e piores desempenhos para a educação, era 43%, e em 2010 o índice caiu para 15,9%.
O IDHM varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana. Para calcular o índice geral das cidades, três fatores são analisados: a expectativa de vida, renda per capita e o acesso ao conhecimento.
Apesar da queda nas disparidades entre as regiões metropolitanas, a educação foi a área que apresentou maior diferença, com melhor e pior performance.
Em 2010, o melhor IDHM foi o da região da Grande São Luís (0,737) e o menor foi o de Manaus (0,636). Para medir o índice de acesso ao conhecimento, o estudo considera a escolaridade da população adulta, medida pelo percentual de pessoas com 18 anos ou mais de idade, com ensino fundamental completo e a média de crianças na escola.
Segundo o estudo, a renda da população teve crescimento expressivo entre 2000 e 2010, mas o aumento foi maior em regiões metropolitanas que apresentavam nível de renda per capita menor.
É o caso das regiões metropolitanas de São Luís, que teve um crescimento de renda de 58,3%, Manaus (48,7%) e Natal (44,9%).
A diferença entre a maior e a menor renda domiciliar per capita aumentou em termos nominais entre 2000 e 2010, mas em termos relativos foi ligeiramente menor.
Em 2010, a maior renda foi encontrada no Distrito Federal (R$ 1.362,52) e a menor foi em Fortaleza (R$ 688,72).
O padrão de vida das regiões metropolitanas é medido pela renda per capita, ou seja, a renda média dos residentes daquela localidade, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao aspecto da longevidade, todas as regiões metropolitanas analisadas apresentaram IDHM na faixa de muito alto desenvolvimento humano.
Em 2000, a esperança de vida ao nascer mostrava diferença de 4,82 anos, que foi reduzida para 2,9 anos em 2010. A longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada a partir de dados dos censos demográficos do IBGE.
O Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras é fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.