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Desmatamentos e queimadas no Cerrado serão monitorados

O projeto Prodes Cerrado prevê a reclassificação das características da vegetação pelos pesquisadores durante o monitoramento

Prodes Cerrado: o projeto tem custo estimado em US$ 9,25 milhões, financiados pelo Banco Mundial (Renato Araujo/ABr/Agência Brasil)
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Agência Brasil

Publicado em 13 de abril de 2017 às 17h18.

Última atualização em 13 de abril de 2017 às 17h21.

Um projeto coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações vai monitorar o desmatamento do Cerrado e disponibilizar informações sobre riscos de incêndios florestais e estimativas de emissões de gases do efeito estufa.

Os primeiros dados sobre a área desmatada devem ser divulgados em julho deste ano.

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O projeto tem custo estimado em US$ 9,25 milhões, financiados pelo Banco Mundial, e será feito em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e as universidades federais de Goiás (UFG) e de Minas Gerais (UFMG).

O projeto é denominado Prodes Cerrado, em referência ao Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) executado pelo Inpe para o monitoramento da região amazônica.

O projeto prevê a reclassificação das características da vegetação do Cerrado pelos pesquisadores durante o monitoramento.

Atualmente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o Cerrado em 15 tipos, mas o Prodes Cerrado vai reavaliar e ampliar para 27 tipos.

Também está previsto o desenvolvimento de um sistema de informação sobre riscos de incêndios florestais e estimativas de emissões de gases do efeito estufa.

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