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Desarquivamos projeto que limita endividamento, diz Serra

José Serra disse que o Senado desarquivou projeto que impõe limites ao endividamento da União em todas as suas modalidades

O senador José Serra (PSDB-SP): segundo ele, o projeto, do qual será responsável pelo relatório, será muito debatido no Congresso (Marcello Casal/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 17h16.

Brasília - O senador José Serra (PSDB-SP) informou que o Senado Federal desarquivou projeto que impõe limites ao endividamento da União em todas as suas modalidades.

Segundo ele, o projeto, do qual será responsável pelo relatório, será muito debatido no Congresso Nacional.

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador fez uma dura advertência ao presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, para os efeitos da alta da taxa Selic no aumento dos gastos com o pagamento dos juros.

O senador da oposição classificou o tamanho do gasto com juros no País - 6,1% do PIB - como uma aberração do ponto de vista da economia. Ele alertou que a meta de superávit primário tem sido corroída pelos gastos com juros. "Isso tem sido solenemente ignorado", afirmou.

"O remédio que cura a doença acaba aumentando a sua gravidade", afirmou. Ele também criticou os gastos com o programa de swap cambial. "Fala-se dos subsídios do BNDES. Mas do swap ninguém abre a boca" atacou.

Serra disse que o sistema de meta de inflação pressupõe ajustes finos. Mas no Brasil, disse o senador, são feitos ajustes cavalares, que têm implicações fiscais.

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Segundo ele, o projeto, do qual será responsável pelo relatório, será muito debatido no Congresso Nacional.

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador fez uma dura advertência ao presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, para os efeitos da alta da taxa Selic no aumento dos gastos com o pagamento dos juros.

O senador da oposição classificou o tamanho do gasto com juros no País - 6,1% do PIB - como uma aberração do ponto de vista da economia. Ele alertou que a meta de superávit primário tem sido corroída pelos gastos com juros. "Isso tem sido solenemente ignorado", afirmou.

"O remédio que cura a doença acaba aumentando a sua gravidade", afirmou. Ele também criticou os gastos com o programa de swap cambial. "Fala-se dos subsídios do BNDES. Mas do swap ninguém abre a boca" atacou.

Serra disse que o sistema de meta de inflação pressupõe ajustes finos. Mas no Brasil, disse o senador, são feitos ajustes cavalares, que têm implicações fiscais.

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