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Desabrigados em Paraisópolis formam fila para se cadastrar

Balanço atualizado da Defesa Civil estima que 280 famílias podem ter ficado desabrigadas e o número de casas atingidas chega a 175

Incêndio atingiu várias casas da comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 11h08.

São Paulo – As famílias que perderam suas casas no incêndio de hoje na comunidade de Paraisópolis, zona sul da capital, formam filas, mesmo sob forte chuva, para fazer o cadastramento no posto que a Secretaria de Assistência Social montou para atender os desabrigados. De acordo com o coronel José Koki Kato, da Defesa Civil, inicialmente as pessoas poderão ficar num abrigo próximo à comunidade.

O balanço atualizado da Defesa Civil estima que 280 famílias podem ter ficado desabrigadas e o número de casas atingidas chega a 175, numa área de 2 mil metros quadrados. Em Paraisópolis, a maioria das casas é construída em dois ou três andares.

O incêndio começou por volta das 4h, quando a maioria dos moradores dormia. Ednaldo Lopes da Silva, 39 anos, pedreiro, está entre os desabrigados. Pai de cinco filhos, ele conta que não conseguiu salvar nem os seus documentos. “Acordei com a quentura e os estalos, começou a pipocar. Foi uma correria danada com as crianças”, contou.

Outra moradora que acordou assustada foi Daiane Bezerra Cavalcante, 17 anos, dona de casa. Ela tem um filho de 1 ano e 6 meses e morava há um ano e meio na comunidade com o marido. A casa de Daiane era um barraco de madeira e ela contou que pagava R$ 150 de aluguel. “A gente estava dormindo. A gente acordou com muita gritaria. Quando saímos estava pegando fogo. Só deu tempo de a gente correr, porque o fogo já estava muito avançado”. Daiane conseguiu salvar os documentos e uma televisão.

Lucas da Silva Domingues, 19 anos, desempregado, morava com a esposa e a filha de 1 ano e 9 meses. Ele foi acordado pela vizinha. “Nós acordamos assustados, já tirando as coisas de dentro da casa, pegamos roupas e móveis. Foi a maior adrenalina. Subi para quebrar os canos para a água cair, mas não adiantou nada”, disse ele.

Pedro Raimundo de Campos Junior, 24 anos, ajudante, também acordou com a gritaria. “Estava dormindo e a vizinhança começou a gritar, falou que estava pegando fogo, que era para a gente sair. Quando abrimos a porta já estava tudo pegando fogo, e fomos tirar o que deu: algumas roupas. O resto perdemos. Perdemos geladeira, fogão, micro-ondas, queimou tudo”, disse.

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São Paulo – As famílias que perderam suas casas no incêndio de hoje na comunidade de Paraisópolis, zona sul da capital, formam filas, mesmo sob forte chuva, para fazer o cadastramento no posto que a Secretaria de Assistência Social montou para atender os desabrigados. De acordo com o coronel José Koki Kato, da Defesa Civil, inicialmente as pessoas poderão ficar num abrigo próximo à comunidade.

O balanço atualizado da Defesa Civil estima que 280 famílias podem ter ficado desabrigadas e o número de casas atingidas chega a 175, numa área de 2 mil metros quadrados. Em Paraisópolis, a maioria das casas é construída em dois ou três andares.

O incêndio começou por volta das 4h, quando a maioria dos moradores dormia. Ednaldo Lopes da Silva, 39 anos, pedreiro, está entre os desabrigados. Pai de cinco filhos, ele conta que não conseguiu salvar nem os seus documentos. “Acordei com a quentura e os estalos, começou a pipocar. Foi uma correria danada com as crianças”, contou.

Outra moradora que acordou assustada foi Daiane Bezerra Cavalcante, 17 anos, dona de casa. Ela tem um filho de 1 ano e 6 meses e morava há um ano e meio na comunidade com o marido. A casa de Daiane era um barraco de madeira e ela contou que pagava R$ 150 de aluguel. “A gente estava dormindo. A gente acordou com muita gritaria. Quando saímos estava pegando fogo. Só deu tempo de a gente correr, porque o fogo já estava muito avançado”. Daiane conseguiu salvar os documentos e uma televisão.

Lucas da Silva Domingues, 19 anos, desempregado, morava com a esposa e a filha de 1 ano e 9 meses. Ele foi acordado pela vizinha. “Nós acordamos assustados, já tirando as coisas de dentro da casa, pegamos roupas e móveis. Foi a maior adrenalina. Subi para quebrar os canos para a água cair, mas não adiantou nada”, disse ele.

Pedro Raimundo de Campos Junior, 24 anos, ajudante, também acordou com a gritaria. “Estava dormindo e a vizinhança começou a gritar, falou que estava pegando fogo, que era para a gente sair. Quando abrimos a porta já estava tudo pegando fogo, e fomos tirar o que deu: algumas roupas. O resto perdemos. Perdemos geladeira, fogão, micro-ondas, queimou tudo”, disse.

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