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Deputados entram com pedido de cassação de Eduardo Cunha

O caso, porém, ainda precisa ser remetido pela Corregedoria à presidência da mesa da Câmara para que uma investigação possa ser formalmente autorizada

Eduardo Cunha: como a representação trata do próprio presidente da Câmara, os deputados solicitaram ao corregedor que recomende que Cunha se declare impedido de deliberar sobre a representação (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 17h21.

Brasília - Um grupo de 29 deputados de diversos partidos, incluindo parlamentares da base do governo e da oposição, entregou nesta quarta-feira à Corregedoria da Câmara dos Deputados uma representação solicitando investigação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O caso, porém, ainda precisa ser remetido pela Corregedoria à presidência da mesa da Câmara para que uma investigação possa ser formalmente autorizada.

Como a representação trata do próprio presidente da Câmara, os deputados solicitaram ao corregedor que recomende que Cunha se declare impedido de deliberar sobre a representação.

“Nós esperamos para os próximos dias que a Corregedoria se posicione sobre este tema e, se for para a mesa da Casa, entendemos que o presidente Eduardo Cunha deve se declarar impedido de analisar uma representação contra ele mesmo”, disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS), um dos signatários da solicitação.

No documento, os deputados alegam que Cunha teria omitido informações sobre supostas contas bancárias no exterior e lembram que na semana passada o Ministério Público da Suíça transferiu para o Brasil uma investigação que relatam supostas contas bancárias em nome de Cunha e familiares.

Na representação entregue à Corregedoria nesta quarta, os deputados afirmam entender que “houve omissão intencional de informações, sobretudo das contas na Suíça que agora vêm à tona pela investigação do Ministério Público Federal, configurando-se , assim, ato incompatível com o exercício do decoro parlamentar”.

Além de Fontana, a representação foi assinada, entre outros, pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Chico Alencar (PSOL-RJ), Alessandro Molon (Rede-RJ) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

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O caso, porém, ainda precisa ser remetido pela Corregedoria à presidência da mesa da Câmara para que uma investigação possa ser formalmente autorizada.

Como a representação trata do próprio presidente da Câmara, os deputados solicitaram ao corregedor que recomende que Cunha se declare impedido de deliberar sobre a representação.

“Nós esperamos para os próximos dias que a Corregedoria se posicione sobre este tema e, se for para a mesa da Casa, entendemos que o presidente Eduardo Cunha deve se declarar impedido de analisar uma representação contra ele mesmo”, disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS), um dos signatários da solicitação.

No documento, os deputados alegam que Cunha teria omitido informações sobre supostas contas bancárias no exterior e lembram que na semana passada o Ministério Público da Suíça transferiu para o Brasil uma investigação que relatam supostas contas bancárias em nome de Cunha e familiares.

Na representação entregue à Corregedoria nesta quarta, os deputados afirmam entender que “houve omissão intencional de informações, sobretudo das contas na Suíça que agora vêm à tona pela investigação do Ministério Público Federal, configurando-se , assim, ato incompatível com o exercício do decoro parlamentar”.

Além de Fontana, a representação foi assinada, entre outros, pelos deputados Arnaldo Jordy (PPS-PA), Chico Alencar (PSOL-RJ), Alessandro Molon (Rede-RJ) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

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