Deputados do PP defendem voto a favor do impeachment
Durante uma hora, os quatro representantes do PP que ocuparam a tribuna defenderam a aprovação do parecer do relator
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2016 às 21h00.
Deputados do PP defenderam, no plenário da Câmara , a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Durante uma hora, tempo a que cada partido tem direito para se posicionar a respeito da questão, os quatro representantes do PP que ocuparam a tribuna defenderam a aprovação do parecer do relator da comissão especial, Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à abertura do processo de cassação da presidenta.
O líder do partido, Agnaldo Ribeiro (PB), ex-ministro das Cidades, que votou contra o parecer de Arantes, abriu mão da sua fala para permitir que membros da bancada favoráveis ao impeachment se manifestassem.
Esperidião Amin (SC) destacou a unidade do PP na aprovação do relatório. “Nosso partido vai encaminhar o voto sim, mas não vamos fazer com prazer.”
Ex-governador de Santa Catarina, Amin disse que o Brasil está diante de um forte esquema de corrupção, que começou com o mensalão, revelado em 2005, e prosperou pelos anos seguintes “num acinte ao trabalhador”.
Amin alertou que, embora estejam dizendo que a corrupção não consta dos autos da denúncia apresentada à Câmara pelos juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, “isso aqui não é um processo judicial, é um processo político”.
Marcus Vicente (ES) acusou o governo de enganar a população durante o período pré-eleitoral, ao esconder a verdadeira situação econômica do país àquela época.
“Não houve sensatez por parte dos ocupantes do Planalto”. Segundo o deputado, na campanha de 2014, teria sido cerceado o direito dos brasileiros de conhecer a verdadeira situação econômica do país, o que teria levado o país a uma “quebradeira geral”.
Marcus Vicente disse que não é só seu estado que vive uma situação econômica das mais difíceis, mas todo o Brasil.
Presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, Luiz Carlos Heinze (RS), acusou o governo de corrupção, de permitir invasões de propriedades e de levar os produtores rurais a uma situação cada vez mais difícil com o “assédio do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]”.
De acordo com Heinze, hoje integrantes do MST estariam invadindo gabinetes de deputados para pressioná-los a votar contra o impeachment.
Além de fazer duras criticas ao governo em função dos “desmandos” e da confusão entre o que “é público e privado”, o deputado Júlio Lopes (RJ) pediu ao plenário que no domingo (17) vote pela aprovação da abertura do processo de cassação de Dilma Rousseff.
Um dos primeiros deputados do PP a defender a aprovação do impeachment e o afastamento do partido do governo, Jerônimo Goergen (RS) disse que a sigla está tentando fechar questão para que toda a bancada vote a favor do parecer de Jovair Arantes.
Segundo Goergen, o "sim" no domingo terá um grande significado para o país, para a mudança de rumo, e o deputado que não comparecer será “um covarde”.
Goergen contou que hoje foi a um hotel de Brasília, onde está hospedado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que trabalha pela rejeição do impeachment, para gravar um vídeo sobre o que o ex-chefe do governo está fazendo.
Ele disse que, ao chegar ao hotel, foi cercado por cerca de 30 pessoas, que seriam militantes do PT e do MST. E questionou por que a presidenta Dilma Rousseff não pune o MST.
Ele também revelou no plenário que nunca foi procurado nem pelo vice-presidente Michel Temer, e nem pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votar a favor do impeachment.
O PP foi o quarto partido a usar o tempo de uma hora para debater a admissibilidade do processo de afastamento de Dilma, cuja votação está prevista para domingo à tarde, no plenário da Câmara.
Falaram antes representantes do PMDB, do PT e do PSDB. Pelas regras regimentais, cada um dos 25 partidos com representação na Câmara terá direito de debater o processo por uma hora.
Deputados do PP defenderam, no plenário da Câmara , a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Durante uma hora, tempo a que cada partido tem direito para se posicionar a respeito da questão, os quatro representantes do PP que ocuparam a tribuna defenderam a aprovação do parecer do relator da comissão especial, Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à abertura do processo de cassação da presidenta.
O líder do partido, Agnaldo Ribeiro (PB), ex-ministro das Cidades, que votou contra o parecer de Arantes, abriu mão da sua fala para permitir que membros da bancada favoráveis ao impeachment se manifestassem.
Esperidião Amin (SC) destacou a unidade do PP na aprovação do relatório. “Nosso partido vai encaminhar o voto sim, mas não vamos fazer com prazer.”
Ex-governador de Santa Catarina, Amin disse que o Brasil está diante de um forte esquema de corrupção, que começou com o mensalão, revelado em 2005, e prosperou pelos anos seguintes “num acinte ao trabalhador”.
Amin alertou que, embora estejam dizendo que a corrupção não consta dos autos da denúncia apresentada à Câmara pelos juristas Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal, “isso aqui não é um processo judicial, é um processo político”.
Marcus Vicente (ES) acusou o governo de enganar a população durante o período pré-eleitoral, ao esconder a verdadeira situação econômica do país àquela época.
“Não houve sensatez por parte dos ocupantes do Planalto”. Segundo o deputado, na campanha de 2014, teria sido cerceado o direito dos brasileiros de conhecer a verdadeira situação econômica do país, o que teria levado o país a uma “quebradeira geral”.
Marcus Vicente disse que não é só seu estado que vive uma situação econômica das mais difíceis, mas todo o Brasil.
Presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio, Luiz Carlos Heinze (RS), acusou o governo de corrupção, de permitir invasões de propriedades e de levar os produtores rurais a uma situação cada vez mais difícil com o “assédio do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]”.
De acordo com Heinze, hoje integrantes do MST estariam invadindo gabinetes de deputados para pressioná-los a votar contra o impeachment.
Além de fazer duras criticas ao governo em função dos “desmandos” e da confusão entre o que “é público e privado”, o deputado Júlio Lopes (RJ) pediu ao plenário que no domingo (17) vote pela aprovação da abertura do processo de cassação de Dilma Rousseff.
Um dos primeiros deputados do PP a defender a aprovação do impeachment e o afastamento do partido do governo, Jerônimo Goergen (RS) disse que a sigla está tentando fechar questão para que toda a bancada vote a favor do parecer de Jovair Arantes.
Segundo Goergen, o "sim" no domingo terá um grande significado para o país, para a mudança de rumo, e o deputado que não comparecer será “um covarde”.
Goergen contou que hoje foi a um hotel de Brasília, onde está hospedado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que trabalha pela rejeição do impeachment, para gravar um vídeo sobre o que o ex-chefe do governo está fazendo.
Ele disse que, ao chegar ao hotel, foi cercado por cerca de 30 pessoas, que seriam militantes do PT e do MST. E questionou por que a presidenta Dilma Rousseff não pune o MST.
Ele também revelou no plenário que nunca foi procurado nem pelo vice-presidente Michel Temer, e nem pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votar a favor do impeachment.
O PP foi o quarto partido a usar o tempo de uma hora para debater a admissibilidade do processo de afastamento de Dilma, cuja votação está prevista para domingo à tarde, no plenário da Câmara.
Falaram antes representantes do PMDB, do PT e do PSDB. Pelas regras regimentais, cada um dos 25 partidos com representação na Câmara terá direito de debater o processo por uma hora.