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DEM quer que Dilma chame OEA para discutir prisão de Lopez

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse ter conversado com o presidente do partido, o também senador Agripino Maia (RN), para traçar a estratégia

Dilma Rousseff: ficou definido que a legenda vai ingressar na próxima semana com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no STF a fim de pressionar o governo brasileiro (David Paul Morris/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 17h03.

Brasília - O partido Democratas vai entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal ( STF ) para tentar determinar que a presidente Dilma Rousseff convoque em caráter de urgência o Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para discutir a perseguição política na Venezuela que levou o oposicionista Leopoldo López a uma condenação de quase 14 anos de prisão, além da punição a mais três estudantes que participaram de protestos contra o governo.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse ter conversado com o presidente do partido, o também senador Agripino Maia (RN), para traçar a estratégia. Ficou definido que a legenda vai ingressar na próxima semana com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no STF a fim de pressionar o governo brasileiro.

"A presidente Dilma Rousseff e o governo brasileiro se calam mostrando total conivência e aval à prisão política de Leopoldo López. É uma ação violenta aos direitos humanos e torna a presidente da República parceira do ditador Maduro.

Enquanto isso, a União Europeia dá uma declaração contundente cobrando que a Venezuela reveja essas penas. Já ficou provado que os diplomatas e auditores independentes foram impedidos de acompanhar a fase final do julgamento", lembrou Caiado, em nota.

Para o líder do DEM, a sentença contra López, proferida às vésperas de eleições legislativas no país, é uma ação do ditador Nicolas Maduro para incitar o clima de instabilidade que justificaria um cancelamento do processo eleitoral.

"O fato do governo Maduro determinar ao judiciário a imputação de uma pena de quase 14 anos tem um único objetivo: criar uma clima de revolta da oposição e com isso tentar impedir as eleições do dia 6 de dezembro. Maduro sabe que será derrotado e por isso tenta criar situações de conflito, como vem fazendo com a Colômbia. É tudo jogo de cena para legitimar o seu golpe", acusou.

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O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse ter conversado com o presidente do partido, o também senador Agripino Maia (RN), para traçar a estratégia. Ficou definido que a legenda vai ingressar na próxima semana com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no STF a fim de pressionar o governo brasileiro.

"A presidente Dilma Rousseff e o governo brasileiro se calam mostrando total conivência e aval à prisão política de Leopoldo López. É uma ação violenta aos direitos humanos e torna a presidente da República parceira do ditador Maduro.

Enquanto isso, a União Europeia dá uma declaração contundente cobrando que a Venezuela reveja essas penas. Já ficou provado que os diplomatas e auditores independentes foram impedidos de acompanhar a fase final do julgamento", lembrou Caiado, em nota.

Para o líder do DEM, a sentença contra López, proferida às vésperas de eleições legislativas no país, é uma ação do ditador Nicolas Maduro para incitar o clima de instabilidade que justificaria um cancelamento do processo eleitoral.

"O fato do governo Maduro determinar ao judiciário a imputação de uma pena de quase 14 anos tem um único objetivo: criar uma clima de revolta da oposição e com isso tentar impedir as eleições do dia 6 de dezembro. Maduro sabe que será derrotado e por isso tenta criar situações de conflito, como vem fazendo com a Colômbia. É tudo jogo de cena para legitimar o seu golpe", acusou.

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