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Deltan Dallagnol diz que pelo menos 10 "graúdos" da política perderam foro

Em sua conta no Twitter, o procurador da República deu "parabéns aos brasileiros" e afirmou que "houve avanços significativos contra a corrupção"

Imagem de arquivo: Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato, parabenizou os brasileiros em seu Twitter (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 14h37.

Última atualização em 8 de outubro de 2018 às 14h38.

São Paulo - O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato , disse que "pelo menos uma dezena de envolvidos graúdos (nas investigações) perderam o foro privilegiado". Em sua conta no Twitter , Deltan deu "parabéns aos brasileiros" e afirmou que "houve avanços significativos contra a corrupção".

Deltan não citou nome de nenhum político que, segundo ele, ficou sem o foro especial. Entre os nomes vetados pelas urnas neste domingo, 7, estão velhos caciques emedebistas que permaneceram no Senado por muitos mandatos, como Romero Jucá (MDB/RR), presidente nacional do partido, Eunício Oliveira (MDB/CE), presidente do Senado, e Edison Lobão (MDB/MA), além do deputado Lúcio Vieira Lima (MDB/BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso por causa do bunker de R$ 51 milhões em dinheiro vivo.

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"Parabéns aos novos senadores e deputados! Cerca de uma dezena de senadores do movimento Unidos Contra a Corrupção se elegeram. Além disso, movimentos de renovação apartidários elegeram vários candidatos. O RenovaBR, por exemplo, elegeu 16 candidatos", destacou o procurador.

Na avaliação de Deltan "isso tudo" ocorreu "num cenário em que sociedade remou contra a correnteza, pois milhões do novo fundo eleitoral bilionário foram direcionados para campanhas da velha política".

"São passos muito relevantes e será importante avançar mais nas próximas eleições de 2022, tanto no lado da preparação de candidatos como no lado da conscientização cívica dos eleitores", anotou o procurador.

"Podemos não ter o Congresso dos sonhos, mas não se trata agora de ter o Congresso dos sonhos e sim de ajudar a construir o melhor país possível com os eleitos", segue Deltan. "O único caminho para um país melhor é o da política, da luta contra a corrupção e da democracia", finalizou.

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