Defesa reafirma que delação premiada de Costa é ilegal
O advogado Edson Ribeiro alega que a delação premiada de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef é ilegal, pois foi acertada sob coerção e prisão dos dois
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 17h44.
Rio - A defesa do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró reforçou, em nota divulgada nesta sexta-feira, a linha que adotará em relação aos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef.
Como afirmou ontem em entrevista ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o advogado Edson Ribeiro alega que a delação premiada de Costa e Youssef é ilegal, pois foi acertada sob coerção e prisão dos dois.
"As declarações de Paulo Roberto Costa devem ser analisadas com reservas. Ele estava sob pressão, já que estava preso e na expectativa de que sua família fosse, também, processada e presa", diz a nota do advogado.
Nessas condições, argumenta, o depoimento não poderia ser considerado espontâneo.
"Toda e qualquer forma de violência ou ameaça, física ou moral, na obtenção da deleção premiada, leva à invalidade da prova", diz a nota.
Rio - A defesa do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró reforçou, em nota divulgada nesta sexta-feira, a linha que adotará em relação aos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef.
Como afirmou ontem em entrevista ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, o advogado Edson Ribeiro alega que a delação premiada de Costa e Youssef é ilegal, pois foi acertada sob coerção e prisão dos dois.
"As declarações de Paulo Roberto Costa devem ser analisadas com reservas. Ele estava sob pressão, já que estava preso e na expectativa de que sua família fosse, também, processada e presa", diz a nota do advogado.
Nessas condições, argumenta, o depoimento não poderia ser considerado espontâneo.
"Toda e qualquer forma de violência ou ameaça, física ou moral, na obtenção da deleção premiada, leva à invalidade da prova", diz a nota.