Damares lamenta caso João de Deus e defende "contrarrevolução cultural"
"No momento em que a gente coloca a menina igual ao menino, ele vai pensar 'é igual, ela pode levar porrada'", disse
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de dezembro de 2018 às 19h50.
Última atualização em 11 de dezembro de 2018 às 19h50.
Brasília - A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos , Damares Alves , disse nesta terça-feira, 11, que "ninguém pode se valer da autoridade pastoral para abusar de uma mulher", em referência às denúncias contra o médium João de Deus. Ao lamentar o episódio, ela defendeu uma "contrarrevolução cultural" baseada na educação transmitida às crianças.
"No momento em que a gente coloca a menina igual ao menino, ele vai pensar 'é igual, ela pode levar porrada'", disse. Damares afirmou também que é preciso "tratar menino como príncipe e menina como princesa". A futura ministra disse que o abuso contra a mulher é uma realidade - por isso a necessidade, segundo ela, da contrarrevolução.
"Vamos ter que cuidar da mulher lá na infância, lá na escola. Menino de 3 anos vai aprender que a menina merece ganhar flores. Menino de 7 anos vai poder levar chocolate pra menina porque ela é especial", disse.