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Damares: Governo ensinará meninos a dar flores e abrir porta para mulheres

Ministra fez críticas a ideologias que buscam igualdade entre gêneros, afirmando que são incentivos à violência contra a mulher

Damares: ministra afirmou que mulheres devem ser amadas como tal (Wilson Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2019 às 14h09.

São Paulo - A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves , disse que o governo federal irá ensinar meninos a dar flores e abrir a porta do carro a mulheres . A declaração ocorreu em evento oficial na manhã desta sexta-feira, 8, data marcada pelo Dia Internacional da Mulher.

Na ocasião, a ministra ainda fez críticas a "ideologias" que defendem a igualdade entre gêneros, pois isso incentivaria a violência contra a mulher. "Os meninos vão ter que entender que as meninas são iguais em direitos e oportunidades, mas são diferentes por serem mulheres. E precisam ser amadas e respeitadas como mulheres. Enquanto os nossos meninos acharem que menino é igual a menina - como se pregou no passado, algumas ideologias - já que é igual, ela aguenta apanhar", disse a ministra em vídeo divulgado pelo portal G1.

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Damares ainda deu exemplos do que o governo federal pretende ensinar nas escolas. "Nós vamos dizer para eles que elas são iguais em oportunidades e direitos, mas diferentes fisicamente e precisam ser amadas. Nós vamos ensinar os nossos meninos nas escolas a levar flores para as meninas, por que não? A abrir a porta do carro para a mulher, por que não? A se reverenciar para a mulher, por que não?", disse.

"Não vamos estar, dessa forma, colocando a mulher em situação de fragilidade, não, mas vamos elevar a mulher para um patamar de um ser especial, pleno, um ser extraordinário, e isso que a gente quer fazer lá na escola."

As declarações ocorreram durante o lançamento da campanha "Salve uma mulher", voltada a ações de conscientização de profissionais do ramo de beleza. Segundo o governo federal, o objetivo é ensinar maquiadores, cabeleireiros e outros trabalhadores do setor a identificar marcas de violência doméstica em clientes.

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