Cunha nega que tenha pressionado operador por propina
O presidente da Câmara negou declarações de lobista de que teria pressionado operador do esquema de corrupção da Lava Jato por propina
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2015 às 17h47.
Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota na tarde desta quinta-feira, 16, na qual nega as declarações dadas pelo lobista Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato .
"Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las", diz na nota, publicada em sua página no Facebook.
O lobista declarou à Justiça Federal que o suposto operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, disse que foi pressionado por Cunha para o pagamento de propina.
Segundo relato de Julio Camargo, o peemedebista exigia US$ 5 milhões.
Na nota, Cunha diz que o delator já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a ele.
"Após ameaças publicadas em órgãos da imprensa, atribuídas ao Procurador Geral da República, de anular a sua delação caso não mudasse a versão sobre mim, meus advogados protocolaram petição no STF alertando sobre isso", afirma Cunha.
O presidente da Câmara considera estranho que, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e do pronunciamento que fará em rede nacional, as "ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir".
Brasília - O presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), divulgou nota na tarde desta quinta-feira, 16, na qual nega as declarações dadas pelo lobista Julio Camargo, um dos delatores da Operação Lava Jato .
"Desminto com veemência as mentiras do delator e o desafio a prová-las", diz na nota, publicada em sua página no Facebook.
O lobista declarou à Justiça Federal que o suposto operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, disse que foi pressionado por Cunha para o pagamento de propina.
Segundo relato de Julio Camargo, o peemedebista exigia US$ 5 milhões.
Na nota, Cunha diz que o delator já fez vários depoimentos, onde não havia confirmado qualquer fato referente a ele.
"Após ameaças publicadas em órgãos da imprensa, atribuídas ao Procurador Geral da República, de anular a sua delação caso não mudasse a versão sobre mim, meus advogados protocolaram petição no STF alertando sobre isso", afirma Cunha.
O presidente da Câmara considera estranho que, às vésperas da eleição do Procurador Geral da República e do pronunciamento que fará em rede nacional, as "ameaças ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da República, ou seja, obrigar o delator a mentir".