Exame Logo

Cunha depõe na PF sobre suposta alopragem durante campanha

Em janeiro, Cunha convocou os jornalistas para dizer que era vítima de "alopragem" montada, segundo fontes do deputado, pela "cúpula da PF"

Cunha: "Eles precisavam ter formalmente meu depoimento para a partir daí partirem (para as apurações)" (Valter Campanato/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 18h23.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestou depoimento nesta terça-feira, 10, na Polícia Federal no inquérito aberto a partir de denúncia do próprio peemedebista sobre uma suposta gravação produzida para envolvê-lo nas investigações da Operação Lava Jato .

Em janeiro, Cunha convocou os jornalistas para dizer que era vítima de "alopragem" montada, segundo fontes do deputado, pela "cúpula da PF".

No depoimento, Cunha contou que manteve os fatos relatados anteriormente aos jornalistas e que a condução da investigação caberá agora à PF.

"Eles precisavam ter formalmente meu depoimento para a partir daí partirem (para as apurações)", disse.

Durante a campanha para a presidência da Casa, Cunha distribuiu aos jornalistas cópias de uma gravação que trazia a conversa entre duas pessoas.

No diálogo telefônico, um dos homens ameaçava contar o que sabia caso o deputado o abandonasse.

Na ocasião, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estava em férias, determinou que o caso fosse encaminhado à PF e que fosse aberto um inquérito para apurar a denúncia.

Veja também

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestou depoimento nesta terça-feira, 10, na Polícia Federal no inquérito aberto a partir de denúncia do próprio peemedebista sobre uma suposta gravação produzida para envolvê-lo nas investigações da Operação Lava Jato .

Em janeiro, Cunha convocou os jornalistas para dizer que era vítima de "alopragem" montada, segundo fontes do deputado, pela "cúpula da PF".

No depoimento, Cunha contou que manteve os fatos relatados anteriormente aos jornalistas e que a condução da investigação caberá agora à PF.

"Eles precisavam ter formalmente meu depoimento para a partir daí partirem (para as apurações)", disse.

Durante a campanha para a presidência da Casa, Cunha distribuiu aos jornalistas cópias de uma gravação que trazia a conversa entre duas pessoas.

No diálogo telefônico, um dos homens ameaçava contar o que sabia caso o deputado o abandonasse.

Na ocasião, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que estava em férias, determinou que o caso fosse encaminhado à PF e que fosse aberto um inquérito para apurar a denúncia.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosOperação Lava JatoPolícia FederalPolítica no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame