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Cunha chama reajuste no Bolsa Família de irresponsabilidade

Segundo o presidente da Câmara, desafeto de Dilma e aliado do vice, Michel Temer, aumento é "mais uma enganação do governo"

Eduardo Cunha: deputado afirmou que reajuste não pode ser feito antes da aprovação da meta fiscal, que aguarda votação na Câmara dos Deputados. (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 06h40.

Brasília - Desafeto da presidente Dilma Rousseff e aliado do vice-presidente Michel Temer , o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou o reajuste nos benefícios do programa Bolsa Família como uma "irresponsabilidade fiscal".

"Dilma quebrou o País e agora está aumentando o buraco", disse ao Broadcast.

O peemedebista rebateu a afirmação do governo de que o aumento já estava previsto no Orçamento de 2016. Para ele, as receitas não existem na peça orçamentária.

"É mais uma enganação do governo", disse, ressaltando que o Palácio do Planalto conta até com arrecadação inexistente da CPMF, que não está aprovada.

Cunha disse que a proposta de mudança da meta fiscal deste ano não foi sequer aprovada pelo Congresso.

"É uma irresponsabilidade isso, até porque nem se sabe se aprovará a mudança de meta. Executar isso sem aprovar a alteração pode significar novo crime de responsabilidade", disse.

Imposto de Renda

Sobre a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda, Cunha disse que a mudança ainda depende de aprovação do Legislativo.

O deputado indicou que não vai atrapalhar a tramitação da proposta na Câmara. "Colocarei para votar, como sempre coloquei todas as matérias do poder Executivo", afirmou.

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O peemedebista rebateu a afirmação do governo de que o aumento já estava previsto no Orçamento de 2016. Para ele, as receitas não existem na peça orçamentária.

"É mais uma enganação do governo", disse, ressaltando que o Palácio do Planalto conta até com arrecadação inexistente da CPMF, que não está aprovada.

Cunha disse que a proposta de mudança da meta fiscal deste ano não foi sequer aprovada pelo Congresso.

"É uma irresponsabilidade isso, até porque nem se sabe se aprovará a mudança de meta. Executar isso sem aprovar a alteração pode significar novo crime de responsabilidade", disse.

Imposto de Renda

Sobre a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda, Cunha disse que a mudança ainda depende de aprovação do Legislativo.

O deputado indicou que não vai atrapalhar a tramitação da proposta na Câmara. "Colocarei para votar, como sempre coloquei todas as matérias do poder Executivo", afirmou.

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