Exame Logo

Crise venezuelana se deve a conspiração dos EUA, diz Morales

O presidente da Bolívia acusou os EUA de conspirar para provocar uma crise política na Venezuela, onde os protestos aumentaram

Evo Morales: "é uma conspiração, uma conspiração dos Estados Unidos... e vamos defender as democracias da América Latina" (Juan Carlos Ulate/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 17h04.

Montevidéu - O presidente da Bolívia , Evo Morales, acusou nesta quinta-feira os Estados Unidos de conspirar para provocar uma crise política na Venezuela , onde os protestos aumentaram nas últimas semanas.

Durante uma visita oficial ao Uruguai, Morales insistiu na necessidade de apoiar o governo de Nicolás Maduro porque foi eleito nas urnas.

"É uma conspiração, uma conspiração dos Estados Unidos... e vamos defender as democracias da América Latina", disse o mandatário a jornalistas em Montevidéu.

Morales denunciou uma "agressão política, econômica e até agressão judicial" dos EUA contra países sul-americanos.

"E o que a Venezuela vive faz parte disso, a agressão permanente, e não aceitamos a intromissão do governo dos EUA pelo chefe do Departamento de Estado (John Kerry)."

O secretário responsável pela diplomacia norte-americana lamentou publicamente os conflitos vistos em Caracas e criticou a detenção do prefeito Antonio Ledezma, de oposição.

Desde o início de fevereiro, alguns venezuelanos reativaram alguns focos de protestos contra a inflação elevada, o desabastecimento de produtos básicos, o crime desenfreado e o que consideram uma repressão das forças de segurança.

O presidente do Uruguai, José Mujica, disse estar preocupado com a falta de respeito à Constituição venezuelana e que teme um golpe de Estado, em entrevista a um jornal local.

Veja também

Montevidéu - O presidente da Bolívia , Evo Morales, acusou nesta quinta-feira os Estados Unidos de conspirar para provocar uma crise política na Venezuela , onde os protestos aumentaram nas últimas semanas.

Durante uma visita oficial ao Uruguai, Morales insistiu na necessidade de apoiar o governo de Nicolás Maduro porque foi eleito nas urnas.

"É uma conspiração, uma conspiração dos Estados Unidos... e vamos defender as democracias da América Latina", disse o mandatário a jornalistas em Montevidéu.

Morales denunciou uma "agressão política, econômica e até agressão judicial" dos EUA contra países sul-americanos.

"E o que a Venezuela vive faz parte disso, a agressão permanente, e não aceitamos a intromissão do governo dos EUA pelo chefe do Departamento de Estado (John Kerry)."

O secretário responsável pela diplomacia norte-americana lamentou publicamente os conflitos vistos em Caracas e criticou a detenção do prefeito Antonio Ledezma, de oposição.

Desde o início de fevereiro, alguns venezuelanos reativaram alguns focos de protestos contra a inflação elevada, o desabastecimento de produtos básicos, o crime desenfreado e o que consideram uma repressão das forças de segurança.

O presidente do Uruguai, José Mujica, disse estar preocupado com a falta de respeito à Constituição venezuelana e que teme um golpe de Estado, em entrevista a um jornal local.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaCrise políticaEvo MoralesPolíticosVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame