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CPI dos Fundos de Pensão vai analisar convocação de Wagner

Os investigadores suspeitam que parte das conversas obtidas na Lava Jato trate de doações para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador

Jaques Wagner: os investigadores suspeitam que parte das conversas trate de doações para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 13h54.

Brasília - O presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), informou nesta quarta-feira, 3, que o requerimento de convocação do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT-BA) , deverá ser posto em votação no colegiado após o carnaval, na terça-feira, 16.

Na ocasião, também deve ser colocado para deliberação o pedido de depoimento do ex-presidente da empreiteira OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, um dos condenados por participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em janeiro mostrou que conversas obtidas por investigadores da Operação Lava Jato no celular de Léo Pinheiro indicam suposta atuação de Wagner na intermediação de negócios entre a empreiteira e fundos de pensão.

Há conversas diretas entre os dois e também de interlocutores do governo baiano, durante a segunda gestão Wagner (2011-2015), com executivos da empresa.

Os investigadores suspeitam que parte das conversas trate de doações para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador.

"Os requerimentos serão colocados na terça-feira, dia 16", ressaltou Efraim Filho. Com a previsão de a CPI encerrar as atividades no próximo dia 19 de março, o deputado disse que também pretende levar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um pedido de prorrogação da comissão por mais 60 dias.

Vaccari

Na sessão desta quarta-feira da CPI está previsto o depoimento do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que já avisou que deverá permanecer calado.

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Na ocasião, também deve ser colocado para deliberação o pedido de depoimento do ex-presidente da empreiteira OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, um dos condenados por participação no esquema de corrupção da Petrobras.

Uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo em janeiro mostrou que conversas obtidas por investigadores da Operação Lava Jato no celular de Léo Pinheiro indicam suposta atuação de Wagner na intermediação de negócios entre a empreiteira e fundos de pensão.

Há conversas diretas entre os dois e também de interlocutores do governo baiano, durante a segunda gestão Wagner (2011-2015), com executivos da empresa.

Os investigadores suspeitam que parte das conversas trate de doações para a campanha petista na disputa pela prefeitura de Salvador.

"Os requerimentos serão colocados na terça-feira, dia 16", ressaltou Efraim Filho. Com a previsão de a CPI encerrar as atividades no próximo dia 19 de março, o deputado disse que também pretende levar ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um pedido de prorrogação da comissão por mais 60 dias.

Vaccari

Na sessão desta quarta-feira da CPI está previsto o depoimento do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que já avisou que deverá permanecer calado.

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