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CPI do HSBC convida ministro para prestar depoimento

José Eduardo Cardozo foi convidado a falar sobre as providências tomadas pelo governo diante das denúncias do caso SwissLeaks

José Eduardo Cardozo: se o ministro aceitar o convite, a audiência será realizada na próxima quarta-feira (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 14h35.

Brasília - A Comissão Mista de Inquérito Parlamentar do HSBC aprovou nesta quinta-feira um requerimento para ouvir o ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, sobre as providências tomadas pelo governo diante das denúncias do caso que ficou conhecido como SwissLeaks. Se o ministro aceitar o convite, a audiência será realizada na próxima quarta-feira.

No mesmo dia, também devem ser ouvidos o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues.

Durante a sessão desta quinta, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), vice-presidente da CPI, criticou a omissão das autoridades brasileiras em relação às investigações sobre as contas abertas por brasileiros no exterior e disse que essas audiências eram necessárias para esclarecer por que ainda nenhuma providência havia sido tomada.

"A omissão está patente. Por isso, nós precisamos ouvir as autoridades brasileiras. Essa investigação começou no mundo todo em 2008. Por que o Brasil não tomou nenhuma providência em relação a isso? Ou nós temos um sistema de informação sobre sonegação muito falho ou as autoridades do Brasil fracassaram para detectar o que pode ser o maior caso de evasão fiscal do País", disse.

Na reunião desta quinta, foram ouvidos os jornalistas Fernando Rodrigues, do portal UOL, e Chico Otávio, do jornal O Globo, que deram início a série de reportagens sobre os brasileiros com conta na agência do HSBC na Suíça.

Apesar de aceitar participar da audiência da CPI, Fernando Rodrigues se negou a fornecer à CPI a lista de 8.677 brasileiros correntistas do banco. O jornalista disse temer que o documento vaze, como costuma ocorrer durante as investigações no Congresso, e sugeriu que a relação seja solicitada ao governo francês, que também tem as informações.

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No mesmo dia, também devem ser ouvidos o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues.

Durante a sessão desta quinta, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), vice-presidente da CPI, criticou a omissão das autoridades brasileiras em relação às investigações sobre as contas abertas por brasileiros no exterior e disse que essas audiências eram necessárias para esclarecer por que ainda nenhuma providência havia sido tomada.

"A omissão está patente. Por isso, nós precisamos ouvir as autoridades brasileiras. Essa investigação começou no mundo todo em 2008. Por que o Brasil não tomou nenhuma providência em relação a isso? Ou nós temos um sistema de informação sobre sonegação muito falho ou as autoridades do Brasil fracassaram para detectar o que pode ser o maior caso de evasão fiscal do País", disse.

Na reunião desta quinta, foram ouvidos os jornalistas Fernando Rodrigues, do portal UOL, e Chico Otávio, do jornal O Globo, que deram início a série de reportagens sobre os brasileiros com conta na agência do HSBC na Suíça.

Apesar de aceitar participar da audiência da CPI, Fernando Rodrigues se negou a fornecer à CPI a lista de 8.677 brasileiros correntistas do banco. O jornalista disse temer que o documento vaze, como costuma ocorrer durante as investigações no Congresso, e sugeriu que a relação seja solicitada ao governo francês, que também tem as informações.

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