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CPI da Covid pede investigação da PF sobre ameaças relatadas por senadores

De acordo com o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues, alguns integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito têm recebido diferentes tipos de ameaças

Senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, presidente, vice e relator da CPI da Covid, no Senado (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2021 às 13h17.

Última atualização em 18 de maio de 2021 às 22h33.

O presidente da CPI da Covid , Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta terça-feira que enviará pedido à Polícia Federal para que investigue ameaças relatadas por membros da comissão de inquérito que investiga a resposta do governo federal à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, alguns integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito têm recebido diferentes tipos de ameaças em suas comunicações pessoais, no que parece ser "claramente uma ação coordenada", segundo ele.

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Randolfe citou artigo do código penal que define como crime "impedir, ou tentar impedir, mediante violência, ameaça ou assuadas, o regular funcionamento de Comissão Parlamentar de Inquérito, ou o livre exercício das atribuições de qualquer de seus membros", e pediu a Aziz que relate as ameaças à PF.

O presidente do colegiado respondeu que fará o pedido de investigação à PF ainda nesta terça-feira. "Isso está virando uma rotina, mas o papel nosso é continuar trabalhando", afirmou Aziz.

A CPI da Covid tem sido alvo de ataques do presidente Jair Bolsonaro e de apoiadores. Na semana passada, Bolsonaro chamou o relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), de "vagabundo" e "picareta", e afirmou que o que ocorre na comissão é um "crime".

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