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Convocada a depor, Andressa se cala na CPMI do Cachoeira

"Vou exercer o meu direito constitucional de permanecer em silêncio", limitou-se a informar a mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos

Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, se recusa a prestar informações aos deputados e senadores e acaba dispensada da CPMI (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 13h47.

Brasília - Ao comparecer hoje (7), na condição de investigada, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira , Andressa Mendonça se recusou a prestar informações aos deputados e senadores e foi dispensada.

"Vou exercer o meu direito constitucional de permanecer em silêncio", limitou-se a informar a mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal alvo de investigação da CPMI.

O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo, tentou transformar a sessão em secreta, caso Andressa concordasse em falar. No entanto, ela não concordou e continuou na mesma posição de silêncio.

Alguns deputados e senadores se indignaram com a postura da depoente. Mais exaltada, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) chegou a se referir a Andressa Mendonça como "mentirosa e cascateira". Em resposta, Andressa repetiu que permaneceria calada."Permanecerei em silêncio, nobre senadora", respondeu. Antes do depoimento, a senadora Kátia Abreu havia informado a CPMI que foi vítima de intimidação por parte de Andressa.

A convocação de Andressa foi aprovada na condição de testemunha na primeira fase de trabalhos da CPMI. No entanto, após denúncias de que ela estaria chantageando o juiz titular do caso, Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiânia, sua condição mudou para investigada no caso.

De acordo com o magistrado, Andressa se ofereceu para impedir a divulgação na imprensa de um dossiê contra ele em troca da liberdade de Cachoeira. Andressa também é suspeita de atuar como laranja do esquema criminoso supostamente liderado por seu marido, que está preso desde o dia 29 de fevereiro, em Brasília.

Outro depoente, o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, também evocou o direito de ficar em silêncio e também foi dispensado. "Não tenho nada a colaborar", disse o policial que é apontado como espião da organização criminosa. Thomé compareceu à CPMI na condição de testemunha, mas munido de um habeas corpus que garante a ele o direito de ficar calado.

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Brasília - Ao comparecer hoje (7), na condição de investigada, à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira , Andressa Mendonça se recusou a prestar informações aos deputados e senadores e foi dispensada.

"Vou exercer o meu direito constitucional de permanecer em silêncio", limitou-se a informar a mulher do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, principal alvo de investigação da CPMI.

O presidente da comissão, senador Vital do Rêgo, tentou transformar a sessão em secreta, caso Andressa concordasse em falar. No entanto, ela não concordou e continuou na mesma posição de silêncio.

Alguns deputados e senadores se indignaram com a postura da depoente. Mais exaltada, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) chegou a se referir a Andressa Mendonça como "mentirosa e cascateira". Em resposta, Andressa repetiu que permaneceria calada."Permanecerei em silêncio, nobre senadora", respondeu. Antes do depoimento, a senadora Kátia Abreu havia informado a CPMI que foi vítima de intimidação por parte de Andressa.

A convocação de Andressa foi aprovada na condição de testemunha na primeira fase de trabalhos da CPMI. No entanto, após denúncias de que ela estaria chantageando o juiz titular do caso, Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiânia, sua condição mudou para investigada no caso.

De acordo com o magistrado, Andressa se ofereceu para impedir a divulgação na imprensa de um dossiê contra ele em troca da liberdade de Cachoeira. Andressa também é suspeita de atuar como laranja do esquema criminoso supostamente liderado por seu marido, que está preso desde o dia 29 de fevereiro, em Brasília.

Outro depoente, o policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, também evocou o direito de ficar em silêncio e também foi dispensado. "Não tenho nada a colaborar", disse o policial que é apontado como espião da organização criminosa. Thomé compareceu à CPMI na condição de testemunha, mas munido de um habeas corpus que garante a ele o direito de ficar calado.

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