Consultor da Embraer teria dito que CEO sabia de pagamentos
Os pagamentos ilícitos estariam ligados à venda de aeronaves militares para a República Dominicana
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2016 às 11h39.
São Paulo - Um consultor de vendas que disse ter pagado propinas no nome da Embraer afirmou a procuradores brasileiros que acredita que os principais executivos da empresa, incluindo o presidente-executivo da fabricante de jatos, Frederico Curado, sabiam dos pagamentos ilícitos, segundo reportagem do The Wall Street Journal na noite de quarta-feira.
Os pagamentos ilícitos estariam ligados à venda de aeronaves militares para a República Dominicana, de acordo com o jornal, citando a cooperação do consultor Elio Moti Sonnenfeld com procuradores.
Procurada, a Embraer disse que não pode comentar as alegações, por serem aparentemente vazadas de uma declaração confidencial de um réu em um processo que tramita em segredo de Justiça no Brasil e não estaria disponível para a empresa.
A fabricante de aeronaves promove uma investigação interna e disse estar cooperando com o Departamento de Justiça e a Securities and Exchange Commission (SEC) nos Estados Unidos, onde a empresa brasileira é alvo de investigação sobre violação de leis norte-americanas anticorrupção.
"Os assuntos em análise ocorreram há vários anos e a empresa tem colaborado plenamente com as autoridades. Os resultados da investigação são confidenciais e têm sido reportados às autoridades competentes", disse a Embraer em nota.
São Paulo - Um consultor de vendas que disse ter pagado propinas no nome da Embraer afirmou a procuradores brasileiros que acredita que os principais executivos da empresa, incluindo o presidente-executivo da fabricante de jatos, Frederico Curado, sabiam dos pagamentos ilícitos, segundo reportagem do The Wall Street Journal na noite de quarta-feira.
Os pagamentos ilícitos estariam ligados à venda de aeronaves militares para a República Dominicana, de acordo com o jornal, citando a cooperação do consultor Elio Moti Sonnenfeld com procuradores.
Procurada, a Embraer disse que não pode comentar as alegações, por serem aparentemente vazadas de uma declaração confidencial de um réu em um processo que tramita em segredo de Justiça no Brasil e não estaria disponível para a empresa.
A fabricante de aeronaves promove uma investigação interna e disse estar cooperando com o Departamento de Justiça e a Securities and Exchange Commission (SEC) nos Estados Unidos, onde a empresa brasileira é alvo de investigação sobre violação de leis norte-americanas anticorrupção.
"Os assuntos em análise ocorreram há vários anos e a empresa tem colaborado plenamente com as autoridades. Os resultados da investigação são confidenciais e têm sido reportados às autoridades competentes", disse a Embraer em nota.