Comissão aplica censura ética contra ex-diretor da Petrobras
O presidente do colegiado disse que, na prática, Paulo Roberto Costa deixa de ter reputação ilibada, o que o tornaria inapto a assumir cargos públicos
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 18h35.
Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu aplicar uma censura ética ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
O presidente do colegiado, Américo Lacombe, disse nesta segunda-feira, 15, que, na prática, Costa deixa de ter reputação ilibada, o que o tornaria inapto a assumir cargos públicos.
A decisão já foi comunicada à presidente Dilma Rousseff, ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams.
De acordo com Lacombe, a punição foi adotada ao ex-diretor "por tudo que ele fez, não preciso dizer para vocês".
Paulo Roberto foi preso na Operação Lava Jato , que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras.
Após acordo de delação premiada, foi liberado para cumprir pena em casa.
"Ele não tem mais uma reputação ilibada para o resto da vida. Se ele fosse bacharel em direito, já não poderia ir para o Supremo", disse Lacombe.
Editais de concursos públicos também podem fazer esse tipo de exigência dos candidatos.
Outros dois ex-diretores da estatal supostamente envolvidos no esquema de corrupção têm processos em andamento na Comissão.
Segundo Lacombe, o conselheiro Marcelo Alencar, relator do processo contra Nestor Cerveró, pediu novos dados para redigir seu voto, por considerar que as informações prestadas estavam incompletas e insuficientes. Renato Duque ainda não foi intimado a prestar esclarecimentos.
Brasília - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu aplicar uma censura ética ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.
O presidente do colegiado, Américo Lacombe, disse nesta segunda-feira, 15, que, na prática, Costa deixa de ter reputação ilibada, o que o tornaria inapto a assumir cargos públicos.
A decisão já foi comunicada à presidente Dilma Rousseff, ao ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams.
De acordo com Lacombe, a punição foi adotada ao ex-diretor "por tudo que ele fez, não preciso dizer para vocês".
Paulo Roberto foi preso na Operação Lava Jato , que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras.
Após acordo de delação premiada, foi liberado para cumprir pena em casa.
"Ele não tem mais uma reputação ilibada para o resto da vida. Se ele fosse bacharel em direito, já não poderia ir para o Supremo", disse Lacombe.
Editais de concursos públicos também podem fazer esse tipo de exigência dos candidatos.
Outros dois ex-diretores da estatal supostamente envolvidos no esquema de corrupção têm processos em andamento na Comissão.
Segundo Lacombe, o conselheiro Marcelo Alencar, relator do processo contra Nestor Cerveró, pediu novos dados para redigir seu voto, por considerar que as informações prestadas estavam incompletas e insuficientes. Renato Duque ainda não foi intimado a prestar esclarecimentos.