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Começa sessão de cassação de Natan Donadon

Deputado foi acusado desta vez de quebra de decoro parlamentar

Deputado Natan Donadon com seguranças da Câmara dos Deputados se encaminhando ao Plenário Ulysses Guimarães para acompanhar a votação da cassação de seu mandato (Sônia Baiocchi/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 20h07.

Brasília - Com um plenário cheio, a Câmara dos Deputados deu início na noite desta quarta-feira, 12, à sessão de cassação do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), acusado desta vez de quebra de decoro parlamentar. Já registraram a presença na Casa 481 deputados.

Donadon chegou à Casa por volta das 18h30 usando roupa branca, uniforme usado pelos presos do Complexo Penitenciário da Papuda, e trocou por terno e gravata que foi trazido por sua mulher, Rosângela.

Segundo seus advogados, o deputado foi "forçado a vir por uma interpretação equivocada da direção do presídio". "Ele disse que não queria se submeter a uma execração pública", contou Marcus Gusmão, um dos advogados do deputado. Apesar da defesa não acreditar na manutenção do mandato, como na primeira vez, Donadon disse aos seus defensores que está confiante na absolvição pelos seus pares.

Neste segundo processo, o deputado é acusado de prejudicar a imagem do Parlamento ao usar algemas em agosto passado e se apresentar para a sessão em um camburão policial. Além disso, ele votou na primeira sessão que o livrou da perda do mandato, o que não era permitido. Na votação secreta da ocasião, o resultado foi 233 votos a favor da cassação, quando eram necessários 257 votos. Dos votantes, 131 votaram contra a cassação e 41 se abstiveram.

Donadon foi condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha e cumpre pena na Papuda desde junho passado.

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Donadon chegou à Casa por volta das 18h30 usando roupa branca, uniforme usado pelos presos do Complexo Penitenciário da Papuda, e trocou por terno e gravata que foi trazido por sua mulher, Rosângela.

Segundo seus advogados, o deputado foi "forçado a vir por uma interpretação equivocada da direção do presídio". "Ele disse que não queria se submeter a uma execração pública", contou Marcus Gusmão, um dos advogados do deputado. Apesar da defesa não acreditar na manutenção do mandato, como na primeira vez, Donadon disse aos seus defensores que está confiante na absolvição pelos seus pares.

Neste segundo processo, o deputado é acusado de prejudicar a imagem do Parlamento ao usar algemas em agosto passado e se apresentar para a sessão em um camburão policial. Além disso, ele votou na primeira sessão que o livrou da perda do mandato, o que não era permitido. Na votação secreta da ocasião, o resultado foi 233 votos a favor da cassação, quando eram necessários 257 votos. Dos votantes, 131 votaram contra a cassação e 41 se abstiveram.

Donadon foi condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias por peculato e formação de quadrilha e cumpre pena na Papuda desde junho passado.

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