Chuvas de verão não vão desligar usinas térmicas
A retomada gradativa dos níveis nos principais reservatórios não mudaram em nada a estratégia do setor elétrico de manter o acionamento máximo das usinas
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 13h32.
Brasília - As chuvas de verão dentro da média histórica e a retomada gradativa dos níveis nos principais reservatórios da Região Sudeste do País não mudaram em nada a estratégia da cúpula do setor elétrico, de manter o acionamento máximo das usinas térmicas.
A ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é seguir com a utilização plena da capacidade de geração das térmicas a gás, biomassa e a óleo, mesmo durante o período de chuvas, para preservar os reservatórios.
Nesta semana, as usinas termoelétricas têm entregue mais de 14 mil megawatts (MW) diários para atender à demanda nacional. Isso equivale a cerca de 23% de toda a energia consumida diariamente.
A orientação dada pelo ONS fica mais evidente quando os dados atuais são comparados ao cenário de um ano atrás.
Na primeira semana de 2014, a geração entregue pelas térmicas foi de 7 mil MW médios, o correspondente a apenas 14% da demanda nacional e metade do volume atualmente acionado.
Ressalta-se o fato de que, entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015, a capacidade total das térmicas não mudou, saltando de 21,3 mil MW para 22,1 MW.
Como quase 5 mil MW de geração térmica sempre estão indisponíveis, por causa de processos de manutenção e restrições operacionais, o que sobra mesmo para o governo são aproximadamente 15 mil MW.
"Temos trabalhado com medidas operativas para preservar os reservatórios das usinas de cabeceira. Essa medida vai prosseguir", disse Hermes Chipp, diretor-geral do ONS, ao jornal O Estado de s. Paulo.
Chipp voltou a garantir que, apesar da situação precária dos principais reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste (regiões tratadas de forma integrada pelo setor), há indicações de que eles chegarão ao início de abril com 33% da capacidade máxima de armazenamento de água. Hoje, o volume é de 20%.
"Estamos contando com um volume de chuvas de 70% em relação à média histórica, o que não é uma previsão alta para o período úmido. Por isso, acreditamos que é perspectiva favorável e suficiente para garantir o abastecimento", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - As chuvas de verão dentro da média histórica e a retomada gradativa dos níveis nos principais reservatórios da Região Sudeste do País não mudaram em nada a estratégia da cúpula do setor elétrico, de manter o acionamento máximo das usinas térmicas.
A ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é seguir com a utilização plena da capacidade de geração das térmicas a gás, biomassa e a óleo, mesmo durante o período de chuvas, para preservar os reservatórios.
Nesta semana, as usinas termoelétricas têm entregue mais de 14 mil megawatts (MW) diários para atender à demanda nacional. Isso equivale a cerca de 23% de toda a energia consumida diariamente.
A orientação dada pelo ONS fica mais evidente quando os dados atuais são comparados ao cenário de um ano atrás.
Na primeira semana de 2014, a geração entregue pelas térmicas foi de 7 mil MW médios, o correspondente a apenas 14% da demanda nacional e metade do volume atualmente acionado.
Ressalta-se o fato de que, entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015, a capacidade total das térmicas não mudou, saltando de 21,3 mil MW para 22,1 MW.
Como quase 5 mil MW de geração térmica sempre estão indisponíveis, por causa de processos de manutenção e restrições operacionais, o que sobra mesmo para o governo são aproximadamente 15 mil MW.
"Temos trabalhado com medidas operativas para preservar os reservatórios das usinas de cabeceira. Essa medida vai prosseguir", disse Hermes Chipp, diretor-geral do ONS, ao jornal O Estado de s. Paulo.
Chipp voltou a garantir que, apesar da situação precária dos principais reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste (regiões tratadas de forma integrada pelo setor), há indicações de que eles chegarão ao início de abril com 33% da capacidade máxima de armazenamento de água. Hoje, o volume é de 20%.
"Estamos contando com um volume de chuvas de 70% em relação à média histórica, o que não é uma previsão alta para o período úmido. Por isso, acreditamos que é perspectiva favorável e suficiente para garantir o abastecimento", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.