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Chioro garante que governo não errou no combate à dengue

Ministro da Saúde negou que governo federal tenha errado na estratégia de combate à epidemia

Arthur Chioro fala na Câmara sobre os projetos da Saúde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2015 às 19h10.

Brasília - O ministro da Saúde , Arthur Chioro, negou hoje (29) que o governo federal tenha errado na estratégia de combate à dengue , ao ser questionado sobre o aumento da incidência da doença em todas as regiões brasileiras, após participar de audiência pública nas comissões da Câmara dos Deputados.

“O governo federal não errou nos avanços da dengue. Temos cumprido todas as nossas responsabilidades”, disse o ministro, que participou de audiência conjunta das comissões de Seguridade Social e Família; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Chioro destacou ações promovidas pela pasta na tentativa de conter a doença no Brasil.

“Desde o ano passado, fixemos o Liraa [Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti], orientamos os municípios por região sobre o índice de infestação, fizemos o plano nacional de contingência, conclamamos os estados e municípios a estabelecerem seus planos de contingência e liberamos R$ 150 milhões adicionais em dezembro, que chegaram em janeiro, para apoiar ações específicas durante o período de verão”.

Segundo o ministro, a pasta evita apontar responsáveis pelas epidemias de dengue registradas em alguns estados em razão do que chamou de multifatorialidade da doença. Para Chioro, o registro de casos envolve, por exemplo, o controle do vetor em áreas públicas e em domicílios, a adesão da população às medidas de prevenção, o trabalho dos agentes comunitários, as condições climáticas e a suscetibilidade da população a um dos quatro subtipos do vírus.

“A pior coisa que pode acontecer, no momento em que você tem um problema, é dizer que esse problema não é meu, é do município ou do estado”, concluiu o ministro da saúde.

Dados do ministério apontam que, em 2015, foram registrados 460.502 casos de dengue no país até o fim de março. A Região Sudeste teve o maior número de casos notificados (304.251 casos; 66,1% do total), seguida das regiões Centro-Oeste (59.855 casos; 13%), Nordeste (51.221 casos; 11,1%), Norte (19.402 casos; 4,2%) e Sul (25.773 casos; 5,6%).

Os números mostram ainda um total de 235 casos de dengue grave e 2.967 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram confirmados 169 casos graves e 1.605 casos de dengue com sinais de alarme. Foram confirmados também 132 óbitos, o que representa um aumento no país de 29% em comparação ao ano passado, quando foram confirmadas 102 mortes pela doença.

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Brasília - O ministro da Saúde , Arthur Chioro, negou hoje (29) que o governo federal tenha errado na estratégia de combate à dengue , ao ser questionado sobre o aumento da incidência da doença em todas as regiões brasileiras, após participar de audiência pública nas comissões da Câmara dos Deputados.

“O governo federal não errou nos avanços da dengue. Temos cumprido todas as nossas responsabilidades”, disse o ministro, que participou de audiência conjunta das comissões de Seguridade Social e Família; de Fiscalização Financeira e Controle; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Chioro destacou ações promovidas pela pasta na tentativa de conter a doença no Brasil.

“Desde o ano passado, fixemos o Liraa [Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti], orientamos os municípios por região sobre o índice de infestação, fizemos o plano nacional de contingência, conclamamos os estados e municípios a estabelecerem seus planos de contingência e liberamos R$ 150 milhões adicionais em dezembro, que chegaram em janeiro, para apoiar ações específicas durante o período de verão”.

Segundo o ministro, a pasta evita apontar responsáveis pelas epidemias de dengue registradas em alguns estados em razão do que chamou de multifatorialidade da doença. Para Chioro, o registro de casos envolve, por exemplo, o controle do vetor em áreas públicas e em domicílios, a adesão da população às medidas de prevenção, o trabalho dos agentes comunitários, as condições climáticas e a suscetibilidade da população a um dos quatro subtipos do vírus.

“A pior coisa que pode acontecer, no momento em que você tem um problema, é dizer que esse problema não é meu, é do município ou do estado”, concluiu o ministro da saúde.

Dados do ministério apontam que, em 2015, foram registrados 460.502 casos de dengue no país até o fim de março. A Região Sudeste teve o maior número de casos notificados (304.251 casos; 66,1% do total), seguida das regiões Centro-Oeste (59.855 casos; 13%), Nordeste (51.221 casos; 11,1%), Norte (19.402 casos; 4,2%) e Sul (25.773 casos; 5,6%).

Os números mostram ainda um total de 235 casos de dengue grave e 2.967 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2014, foram confirmados 169 casos graves e 1.605 casos de dengue com sinais de alarme. Foram confirmados também 132 óbitos, o que representa um aumento no país de 29% em comparação ao ano passado, quando foram confirmadas 102 mortes pela doença.

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