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Centrais sindicais aprovam indicativo para nova greve no dia 30

Na pauta de reivindicações estão o fim da reforma trabalhista e da Previdência e a realização de eleições diretas

Greve: a proposta ainda precisa ser referendada pelas categorias em cada estado (Sergio Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de junho de 2017 às 19h38.

São Paulo - Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 5, CUT, Força Sindical, UGT e outras sete centrais sindicais aprovaram um indicativo para uma nova greve geral, a ser realizada no próximo dia 30.

A proposta ainda precisa ser referendada pelas categorias em cada estado.

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Na pauta de reivindicações estão o fim da reforma trabalhista e da Previdência e a realização de eleições diretas.

Para Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT, as reformas precisam ser discutidas primeiramente nos espaços corretos, que seriam as centrais sindicais e não no Congresso.

"O que gera emprego é investimento, não é reforma trabalhista, o País viveu momentos de quase pleno emprego e não precisou disso", enfatizou.

A greve geral ocorrida no último dia 28 de abril foi considerada pelas centrais sindicais a maior da história.

Para rebater as criticas de falta de mobilização, as centrais prometem fazer uma grande mobilização no dia 20 de junho, com panfletagem e outros atos, com intuito de conscientizar a população.

"Aqui em São Paulo os principais sindicatos estratégicos são da UGT: motoristas de ônibus, motoboys, limpeza de rua", explica Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores. Para ele as categorias devem confirmar a data da nova greve geral.

De acordo com as centrais, o julgamento a respeito da cassação da chapa Dilma-Temer no TSE não deve influenciar nessa nova agenda de protestos.

"Mas enquanto Temer estiver no governo a instabilidade continua, e a instabilidade política leva à instabilidade econômica", diz Nobre, da CUT.

Também assinam a nota as centrais NCST, CGTB, CSB, CSP Conlutas, CTB,Intersindical e Pública - Central do Servidor.

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