Brasil tem 1.346 mortes por covid-19 em 24h; total passa de 81 mil
Segundo o consórcio de imprensa, a média móvel diária, que contabiliza o número de óbitos da última semana, está em 1.048 confirmações
Clara Cerioni
Publicado em 21 de julho de 2020 às 20h04.
Última atualização em 21 de julho de 2020 às 20h55.
O Brasil tem 81.597 mortes e 2.166.597 casos confirmados de covid-19 , segundo levantamento do consórcio de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgado nesta terça-feira, 21 de julho.
O balanço, atualizado às 20 horas, mostra que em 24 horas foram registrados 1.346 óbitos e 44.887 testes reagentes para o SARS-CoV-2.
O consórcio de veículos reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra.
A média móvel, que contabiliza o número de óbitos da última semana, é de 1.048. Há quase dois meses este valor está acima de 1.000 confirmações.
SP passa de 20 mil mortes
O estado de São Paulo , o mais atingido pela pandemia em números absolutos, ultrapassou a marca de 20.000 mortes por covid-19 nesta terça-feira.
Segundo balanço da Secretaria da Saúde, o estado tem um total de 20.171 óbitos e 422.669 casos confirmados. Nas últimas 24 horas foram mais 383 vítimas e 6.235 novos infectados.
Vacina
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta terça, a condução de um ensaio clínico que estudará dois tipos de vacina contra a covid-1 9. Essas vacinas estão sendo desenvolvidas pelas empresas BioNTech e Pfizer e são baseadas em ácido ribonucleico (RNA), que codifica um antígeno específico do vírus SARS-CoV-2.
Segundo a agência, o estudo prevê a inclusão de cerca de 29.000 voluntários. Desse total, 5.000 são no Brasil, distribuídos nos estados de São Paulo e Bahia. O recrutamento dos voluntários é de responsabilidade dos centros que conduzem a pesquisa.
Também nesta terça, a primeira voluntária, uma médica do Hospital das Clínicas de São Paulo, recebeu uma dose de teste da vacina contra a covid-19 do laboratório chinês Sinovac.
Ao todo, 9.000 voluntários vão receber a vacina em 12 centros de pesquisa em seis estados brasileiros. O governo estima que o estudo deverá ser concluído até setembro. Se os testes forem bem-sucedidos, a vacina pode começar a ser produzida no início de 2021.
(Com Estadão Conteúdo)