Carros da Casa da Dinda estão no nome de empresa de Collor
A Ferrari 458 Itália e o Lamborgini Aventador LP-700-4 Roadster estão avaliados em R$ 4,3 milhões
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2015 às 12h09.
Brasília - Dois dos carros de luxo apreendidos pela Polícia Federal na Casa da Dinda estão em nome de uma empresa do senador Fernando Collor (PTB-AL).
A Ferrari 458 Itália e o Lamborgini Aventador LP-700-4 Roadster, avaliados em R$ 4,3 milhões, foram financiadas no Banco Bradesco pela Água Branca Participações, segundo registros do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) obtidos pela reportagem.
A empresa, com capital social de R$ 1,3 milhão, tem sede numa casa do Bairro Jardim Europa, área nobre de São Paulo. O senador e a mulher, Caroline Serejo Medeiros, constam como os únicos sócios.
A água Branca foi declarada por Collor ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) em sua última campanha. Os carros não figuram na lista de bens enviada pelo ex-presidente à Justiça. Por lei, isso não é necessário: deve-se declarar o patrimônio do candidato "pessoa física", o que não é o caso dos carrões.
A estratégia de colocar patrimônio de uso pessoal em nome de empresas é usada por muitos políticos para não dar transparência à sua real condição financeira. O gabinete de Collor não respondeu a pedidos de informação feitos hoje.
Brasília - Dois dos carros de luxo apreendidos pela Polícia Federal na Casa da Dinda estão em nome de uma empresa do senador Fernando Collor (PTB-AL).
A Ferrari 458 Itália e o Lamborgini Aventador LP-700-4 Roadster, avaliados em R$ 4,3 milhões, foram financiadas no Banco Bradesco pela Água Branca Participações, segundo registros do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) obtidos pela reportagem.
A empresa, com capital social de R$ 1,3 milhão, tem sede numa casa do Bairro Jardim Europa, área nobre de São Paulo. O senador e a mulher, Caroline Serejo Medeiros, constam como os únicos sócios.
A água Branca foi declarada por Collor ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) em sua última campanha. Os carros não figuram na lista de bens enviada pelo ex-presidente à Justiça. Por lei, isso não é necessário: deve-se declarar o patrimônio do candidato "pessoa física", o que não é o caso dos carrões.
A estratégia de colocar patrimônio de uso pessoal em nome de empresas é usada por muitos políticos para não dar transparência à sua real condição financeira. O gabinete de Collor não respondeu a pedidos de informação feitos hoje.