Cardozo reafirma que campanha de Dilma foi dentro da lei
O ministro da Justiça reafirmou que a campanha eleitoral da presidente foi feita de acordo com a legislação, com as contas aprovadas pelo TSE
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2015 às 22h56.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou hoje (30) que a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff foi feita de acordo com a legislação eleitoral, com as contas aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ).
Em nota, Cardozo considerou "profundamente lamentável" a representação protocolada por partidos de oposição para investigar a presidente e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, pelo suposto crime de extorsão.
O pedido foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Para Cardozo, os parlamentares da oposição criaram um "novo factóide jurídico" ao se basearem apenas em matérias divulgadas pela imprensa para atingir a honra de Dilma e Edinho Silva.
A delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, disse ele, foi feita no âmbito de uma investigação realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público: a Operação Lava Jato. Portanto, independentemente de qualquer representação parlamentar, será objeto de maturação e apreciação pelos órgãos competentes, em todos os fatos narrados pelo delator.
Desse modo, "uma representação dessa natureza não só não tem nenhum significado jurídico real para propiciar qualquer investigação que já não deva ser feita, como resvala para o campo de eventual denunciação caluniosa", declarou.
No último fim de semana, a revista Veja divulgou que o presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava Jato, citou o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele, entre os quais Edinho Silva, que atuou como tesoureiro na campanha da presidente em 2014; o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante; e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Todos negaram ter recebido doações ilegais, em dinheiro, do empreiteiro.
Cardozo também criticou a representação da oposição por referir-se somente a integrantes do governo.Segundo ele, causa espécie que a aludida representação peça apuração isolada daquilo que, em tese, seria apenas uma das alegações de delator, e que, convenientemente, tenha se esquecido de outras alegações que poderiam atingir membros da própria oposição. Iniciativas dessa natureza, disse o ministro, "devem ser prontamente repudiadas, por todos aqueles que, com seriedade e isenção, desejam uma verdadeira e criteriosa apuração de todos os indícios que constem dessa delação".
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou hoje (30) que a campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff foi feita de acordo com a legislação eleitoral, com as contas aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ).
Em nota, Cardozo considerou "profundamente lamentável" a representação protocolada por partidos de oposição para investigar a presidente e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, pelo suposto crime de extorsão.
O pedido foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Para Cardozo, os parlamentares da oposição criaram um "novo factóide jurídico" ao se basearem apenas em matérias divulgadas pela imprensa para atingir a honra de Dilma e Edinho Silva.
A delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, disse ele, foi feita no âmbito de uma investigação realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público: a Operação Lava Jato. Portanto, independentemente de qualquer representação parlamentar, será objeto de maturação e apreciação pelos órgãos competentes, em todos os fatos narrados pelo delator.
Desse modo, "uma representação dessa natureza não só não tem nenhum significado jurídico real para propiciar qualquer investigação que já não deva ser feita, como resvala para o campo de eventual denunciação caluniosa", declarou.
No último fim de semana, a revista Veja divulgou que o presidente da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava Jato, citou o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele, entre os quais Edinho Silva, que atuou como tesoureiro na campanha da presidente em 2014; o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante; e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP).
Todos negaram ter recebido doações ilegais, em dinheiro, do empreiteiro.
Cardozo também criticou a representação da oposição por referir-se somente a integrantes do governo.Segundo ele, causa espécie que a aludida representação peça apuração isolada daquilo que, em tese, seria apenas uma das alegações de delator, e que, convenientemente, tenha se esquecido de outras alegações que poderiam atingir membros da própria oposição. Iniciativas dessa natureza, disse o ministro, "devem ser prontamente repudiadas, por todos aqueles que, com seriedade e isenção, desejam uma verdadeira e criteriosa apuração de todos os indícios que constem dessa delação".