Cardozo nega ter tratado de Lava Jato em encontro com Janot
Segundo o ministro, a conversa foi sobre um pacote de medidas legislativas para combate à corrupção
Da Redação
Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 15h25.
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou nesta quinta-feira, 26, que se reuniu com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na noite de ontem, no gabinete do Procurador.
Cardozo negou, contudo, que o encontro tenha sido usado para discutir os desdobramentos da Operação Lava Jato . Segundo ele, a conversa foi sobre um pacote de medidas legislativas para combate à corrupção.
O encontro não constou das agendas oficiais de nenhuma das autoridades. Ao fim de um evento com secretários de Segurança Pública do País na manhã desta quinta-feira, Cardozo disse que a reunião já havia sido marcada há algum tempo para tratar de "medidas legislativas de combate à corrupção", uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff.
"Eu estou preparando um conjunto de medidas por determinação da presidente da República acerca do enfrentamento da corrupção e uma delas, que já tinha sido objeto de uma conversa anterior com o doutor Rodrigo Janot, ao menos sinalizada, diz respeito a uma atividade comum entre o Executivo e o Ministério Público Federal", declarou o ministro.
Cardozo disse que Janot o procurou na tarde de ontem, dizendo que teria disponibilidade para o encontro, que ocorreu por volta das 19h30 no gabinete do procurador.
"Nós não tratamos de Lava Jato. Eu e o doutor Rodrigo Janot apenas conversamos sobre as linhas gerais dessa situação", declarou.
A reunião entre Cardozo e Janot acontece menos de um mês após o ministro ter recebido advogados da construtora Odebrecht, citada no escândalo que envolve a Petrobras.
Além disso, a expectativa é de que Janot envie nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista com o nome de parlamentares que serão investigados na Operação Lava Jato.
No início da semana, a previsão era de que os pedidos de abertura de inquérito ou oferta de denúncia chegassem até sexta-feira, agora o governo começa a trabalhar com o prazo de segunda ou terça-feira, embora Janot viesse falando que pretendia concluir o trabalho da procuradoria até o fim de fevereiro.
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou nesta quinta-feira, 26, que se reuniu com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na noite de ontem, no gabinete do Procurador.
Cardozo negou, contudo, que o encontro tenha sido usado para discutir os desdobramentos da Operação Lava Jato . Segundo ele, a conversa foi sobre um pacote de medidas legislativas para combate à corrupção.
O encontro não constou das agendas oficiais de nenhuma das autoridades. Ao fim de um evento com secretários de Segurança Pública do País na manhã desta quinta-feira, Cardozo disse que a reunião já havia sido marcada há algum tempo para tratar de "medidas legislativas de combate à corrupção", uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff.
"Eu estou preparando um conjunto de medidas por determinação da presidente da República acerca do enfrentamento da corrupção e uma delas, que já tinha sido objeto de uma conversa anterior com o doutor Rodrigo Janot, ao menos sinalizada, diz respeito a uma atividade comum entre o Executivo e o Ministério Público Federal", declarou o ministro.
Cardozo disse que Janot o procurou na tarde de ontem, dizendo que teria disponibilidade para o encontro, que ocorreu por volta das 19h30 no gabinete do procurador.
"Nós não tratamos de Lava Jato. Eu e o doutor Rodrigo Janot apenas conversamos sobre as linhas gerais dessa situação", declarou.
A reunião entre Cardozo e Janot acontece menos de um mês após o ministro ter recebido advogados da construtora Odebrecht, citada no escândalo que envolve a Petrobras.
Além disso, a expectativa é de que Janot envie nos próximos dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) a lista com o nome de parlamentares que serão investigados na Operação Lava Jato.
No início da semana, a previsão era de que os pedidos de abertura de inquérito ou oferta de denúncia chegassem até sexta-feira, agora o governo começa a trabalhar com o prazo de segunda ou terça-feira, embora Janot viesse falando que pretendia concluir o trabalho da procuradoria até o fim de fevereiro.