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Candidato a prefeito de Ribeirão Preto irá depor na PF

Rodrigues é presidente do Sindicato dos Servidores de Ribeirão, que é investigado pelo desvio estimado em R$ 203 milhões

Ribeirão Preto: candidato à Prefeitura é presidente do Sindicato dos Servidores de Ribeirão, que é investigado pelo desvio estimado em R$ 203 milhões (Wikipedia)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 18h39.

Ribeirão Preto - O candidato a prefeito de Ribeirão Preto Wagner Rodrigues (PCdoB) foi notificado coercitivamente na tarde desta terça-feira, 6, a prestar depoimento na Polícia Federal (PF) no curso das investigações da Operação Sevandija, deflagrada no último dia 1º de setembro.

Rodrigues é presidente do Sindicato dos Servidores da cidade do interior paulista, um dos quatro braços das investigações da PF e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) que apuram o desvio estimado em R$ 203 milhões. Até as 17h30 ele ainda não havia chegado para depor.

O sindicato é investigado, juntamente com representantes da prefeitura da cidade paulista, pela suspeita de pagamento de propina por parte de advogados a servidores.

Esses funcionários públicos facilitariam a liberação de dinheiro, e, consequentemente, de honorários, em uma ação vencida pelo sindicato contra a prefeitura de correções do Plano Collor, cujo valor é estimado em R$ 800 milhões.

Segundo o Gaeco, até agora mais de R$ 300 milhões foram pagos aos servidores na ação e R$ 40 milhões aos honorários a advogados.

Segundo o promotor Leonardo Romanelli, Rodrigues vai depor para explicar o processo que levou o sindicato a fazer o acordo na ação.

Hoje, a PF e o Gaeco fizeram uma ação de busca e apreensão na sede do sindicato à procura de atas de assembleias que comprovariam, ou não, esse acordo.

Contratos

Em outra vertente da Operação Sevandija, a Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou hoje o rompimento de contratos para a terceirização de servidores com a empresa Atmosphera.

A medida acarretará a demissão de 586 funcionários. Todos eram contratados sob suspeita de indicação de vereadores da base da prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), em troca de apoio parlamentar na Câmara, esquema investigado pela PF e pelo Gaeco. Eles cumprirão aviso prévio antes de serem desligados.

Na investigação, nove vereadores da base da prefeita tiveram os mandatos suspensos pela Justiça e segundo o delegado da PF Flávio Vieitz Reis os pedidos seguirão mantidos pelos investigadores enquanto durar o processo.

Segundo o delegado, a primeira fase da operação "está por se encerrar". Além das duas investigações, a "Operação Sevandija", considerada como o maior caso de corrupção da história de Ribeirão Preto, apura fraudes de licitações no Departamento de Água e Esgoto (Daerp) e na Secretaria de Educação da cidade paulista.

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Ribeirão Preto - O candidato a prefeito de Ribeirão Preto Wagner Rodrigues (PCdoB) foi notificado coercitivamente na tarde desta terça-feira, 6, a prestar depoimento na Polícia Federal (PF) no curso das investigações da Operação Sevandija, deflagrada no último dia 1º de setembro.

Rodrigues é presidente do Sindicato dos Servidores da cidade do interior paulista, um dos quatro braços das investigações da PF e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) que apuram o desvio estimado em R$ 203 milhões. Até as 17h30 ele ainda não havia chegado para depor.

O sindicato é investigado, juntamente com representantes da prefeitura da cidade paulista, pela suspeita de pagamento de propina por parte de advogados a servidores.

Esses funcionários públicos facilitariam a liberação de dinheiro, e, consequentemente, de honorários, em uma ação vencida pelo sindicato contra a prefeitura de correções do Plano Collor, cujo valor é estimado em R$ 800 milhões.

Segundo o Gaeco, até agora mais de R$ 300 milhões foram pagos aos servidores na ação e R$ 40 milhões aos honorários a advogados.

Segundo o promotor Leonardo Romanelli, Rodrigues vai depor para explicar o processo que levou o sindicato a fazer o acordo na ação.

Hoje, a PF e o Gaeco fizeram uma ação de busca e apreensão na sede do sindicato à procura de atas de assembleias que comprovariam, ou não, esse acordo.

Contratos

Em outra vertente da Operação Sevandija, a Prefeitura de Ribeirão Preto anunciou hoje o rompimento de contratos para a terceirização de servidores com a empresa Atmosphera.

A medida acarretará a demissão de 586 funcionários. Todos eram contratados sob suspeita de indicação de vereadores da base da prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), em troca de apoio parlamentar na Câmara, esquema investigado pela PF e pelo Gaeco. Eles cumprirão aviso prévio antes de serem desligados.

Na investigação, nove vereadores da base da prefeita tiveram os mandatos suspensos pela Justiça e segundo o delegado da PF Flávio Vieitz Reis os pedidos seguirão mantidos pelos investigadores enquanto durar o processo.

Segundo o delegado, a primeira fase da operação "está por se encerrar". Além das duas investigações, a "Operação Sevandija", considerada como o maior caso de corrupção da história de Ribeirão Preto, apura fraudes de licitações no Departamento de Água e Esgoto (Daerp) e na Secretaria de Educação da cidade paulista.

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