País parou de crescer e vida dos cidadãos piorou, diz Campos
Ex-governador disse que não identifica pessoas que consideram que mais quatro anos do governo Dilma farão bem ao País
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2014 às 21h12.
Cascavel - O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), disse nesta quarta-feira, 23, em Cascavel (PR), que a sociedade brasileira exige mudanças e que não identifica em suas andanças pelos Estados pessoas que consideram que mais quatro anos do governo Dilma Rousseff (PT) farão bem ao País.
Ele se posicionou como uma alternativa nas eleições deste ano. Campos cumpriu uma agenda recheada de compromissos em Cascavel, que é um dos polos do agronegócio no Estado, com empresários, líderes partidários e prefeitos. Em entrevista na sede da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), o ex-governador disse que o Brasil "percebe que as mudanças pararam de acontecer, os ganhos cessaram e a vida começou a piorar para todos".
"Em três anos tivemos o menor crescimento do país. A sociedade já tomou a decisão que quer mudar e 70% nas pesquisas já dizem que desejam mudança", afirmou. O ex-governador disse que é hora de unir as forças e que a sua candidatura - que tem como pré-candidata a vice, Marina Silva - é uma alternativa e voltou a criticar o modelo petista.
"O Brasil precisa de um governo que aproveite os acertos, e não desmanchar tudo que é o comum. Vamos quebrar o pacto político que está em Brasília. Nós vamos subir a rampa e vai descer àquela turma que está lá de costas para o Brasil. Não vamos governar com aquelas velhas raposas que estão lá roubando o sonho do povo brasileiro de construir uma nação melhor. É insustentável esse padrão político brasileiro, com 39 ministérios que os partidos chamam de seus. Vamos fazer de outro jeito", afirmou, mas sem se aprofundar sobre o assunto.
Ele garantiu que chapa socialista já está definida e que ela será homologada nas convenções do PSB em junho. "Estamos em outra etapa, que é a construção do programa de governo, ouvindo as lideranças políticas, militantes, entidades de classe. É um programa que vem do Brasil real porque eu e Marina teremos essa tarefa que é tirar esse programa de papel e colocar para o povo brasileiro".
Campos também foi questionado sobre o pedido da oposição junto ao Supremo Tribunal Federal para a criação de uma CPI exclusiva da Petrobras. Ele não considera o pedido uma "intervenção" do Judiciário. "O próprio Legislativo fez a demanda à Justiça. Se alguém procura o Poder Judiciário cabe a ele se pronunciar", afirmou.
Para o pré-candidato, essa situação só existe porque "há a ausência de decisão do Legislativo". "Isso tem feito com que a Justiça faça normas. Isso acontece rotineiramente na Justiça Eleitoral, quando não se tem uma reforma eleitoral. A gente tem que respeitar a independência entre os Poderes da República.
Pleitos regionais
Depois da coletiva, o pernambucano se reuniu com os prefeitos associados à Amop. O presidente da entidade e prefeito de Tupãssi, Jose Carlos Mariussi (DEM), entregou um documento contendo as demandas municipalistas, como a expansão da malha ferroviária da Ferroeste, construção do Aeroporto Regional e duplicação das rodovias federais que cortam a região Oeste do Estado.
"A nossa intenção é trazer todos os pré-candidatos a presidente para discutir com os prefeitos os problemas que os municípios enfrentam para o seu desenvolvimento. A região também tem os seus gargalos que impedem o desenvolvimento econômico", frisou o presidente da Amop.
Cascavel - O ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), disse nesta quarta-feira, 23, em Cascavel (PR), que a sociedade brasileira exige mudanças e que não identifica em suas andanças pelos Estados pessoas que consideram que mais quatro anos do governo Dilma Rousseff (PT) farão bem ao País.
Ele se posicionou como uma alternativa nas eleições deste ano. Campos cumpriu uma agenda recheada de compromissos em Cascavel, que é um dos polos do agronegócio no Estado, com empresários, líderes partidários e prefeitos. Em entrevista na sede da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), o ex-governador disse que o Brasil "percebe que as mudanças pararam de acontecer, os ganhos cessaram e a vida começou a piorar para todos".
"Em três anos tivemos o menor crescimento do país. A sociedade já tomou a decisão que quer mudar e 70% nas pesquisas já dizem que desejam mudança", afirmou. O ex-governador disse que é hora de unir as forças e que a sua candidatura - que tem como pré-candidata a vice, Marina Silva - é uma alternativa e voltou a criticar o modelo petista.
"O Brasil precisa de um governo que aproveite os acertos, e não desmanchar tudo que é o comum. Vamos quebrar o pacto político que está em Brasília. Nós vamos subir a rampa e vai descer àquela turma que está lá de costas para o Brasil. Não vamos governar com aquelas velhas raposas que estão lá roubando o sonho do povo brasileiro de construir uma nação melhor. É insustentável esse padrão político brasileiro, com 39 ministérios que os partidos chamam de seus. Vamos fazer de outro jeito", afirmou, mas sem se aprofundar sobre o assunto.
Ele garantiu que chapa socialista já está definida e que ela será homologada nas convenções do PSB em junho. "Estamos em outra etapa, que é a construção do programa de governo, ouvindo as lideranças políticas, militantes, entidades de classe. É um programa que vem do Brasil real porque eu e Marina teremos essa tarefa que é tirar esse programa de papel e colocar para o povo brasileiro".
Campos também foi questionado sobre o pedido da oposição junto ao Supremo Tribunal Federal para a criação de uma CPI exclusiva da Petrobras. Ele não considera o pedido uma "intervenção" do Judiciário. "O próprio Legislativo fez a demanda à Justiça. Se alguém procura o Poder Judiciário cabe a ele se pronunciar", afirmou.
Para o pré-candidato, essa situação só existe porque "há a ausência de decisão do Legislativo". "Isso tem feito com que a Justiça faça normas. Isso acontece rotineiramente na Justiça Eleitoral, quando não se tem uma reforma eleitoral. A gente tem que respeitar a independência entre os Poderes da República.
Pleitos regionais
Depois da coletiva, o pernambucano se reuniu com os prefeitos associados à Amop. O presidente da entidade e prefeito de Tupãssi, Jose Carlos Mariussi (DEM), entregou um documento contendo as demandas municipalistas, como a expansão da malha ferroviária da Ferroeste, construção do Aeroporto Regional e duplicação das rodovias federais que cortam a região Oeste do Estado.
"A nossa intenção é trazer todos os pré-candidatos a presidente para discutir com os prefeitos os problemas que os municípios enfrentam para o seu desenvolvimento. A região também tem os seus gargalos que impedem o desenvolvimento econômico", frisou o presidente da Amop.