Campos diz que sua campanha apostará na reindustrialização
Pré-candidato à presidência afirmou que outra de suas bandeiras de campanha será a luta pelo fim do atual modelo de "presidencialismo de coalizão"
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2014 às 15h40.
Vitória de Santo Antão - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos , que daqui a dois dias deixará o cargo para se candidatar à presidência, disse nesta quarta-feira que defenderá em sua campanha a reindustrialização do país e uma linha de comércio exterior "mais ativa".
"Não podemos permitir que perdure a redução da participação da indústria no Produto Interno Bruto. Necessitamos de que a economia cresça mais e para isso também apostamos por uma política externa comercial mais ativa", afirmou Campos, presidente do PSB, na cerimônia de inauguração de uma fábrica do grupo espanhol Roca em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco.
O até o momento pré-candidato à presidência, que no ano passado passou para a oposição ao governo, afirmou que outra de suas bandeiras de campanha será a luta pelo fim do atual modelo de "presidencialismo de coalizão", que gera "apoios fisiológicos" e "patrimoniais".
A empresa espanhola investiu US$ 19,5 milhões em uma fábrica para produzir torneiras de metais para o mercado brasileiro.
Em tom crítico ao governo de Dilma Rousseff, Campos afirmou que a porcentagem da produção indústria no PIB em 2013 foi igual ao de 1955, e denunciou que o Brasil sofreu nos últimos anos um acentuado processo de "desindustrialização".
O governador não quis antecipar se a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que se filiou ao PSB no ano passado, será a vice-presidente da chapa.
O governador afirmou que a decisão do Congresso de criar uma comissão para investigar supostas irregularidades na Petrobras "não deve afetar a campanha eleitoral".
"Devemos fazer uma campanha serena, de debate sem agressão, para discutir como preservar os fundamentos da economia; manter sob controle a inflação; crescer e ter taxas de juros parecidas as do resto do mundo e melhorar a educação e os serviços públicos", afirmou.
Para Campos, as grandes manifestações do ano passado no país demonstraram que "o povo quer um debate sem agressões e melhores serviços públicos".
O presidente do PSB propôs "mudar as práticas políticas" do país, após criticar o sistema de coalizões parlamentares negociadas após as eleições para presidente.
"Queremos vencer a fisiologia política, o patrimonialismo na política, vencer o presidencialismo de coalizão que paralisa as mudanças no Brasil", argumentou.
Campos foi ministro de Ciência e Tecnologia durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e duas vezes governador de Pernambuco pelo PSB.
Segundo a última pesquisa de intenções de voto do Ibope, Dilma seria reeleita no primeiro turno com 40% dos votos, contra 13% de Aécio e 6% de Campos.
Vitória de Santo Antão - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos , que daqui a dois dias deixará o cargo para se candidatar à presidência, disse nesta quarta-feira que defenderá em sua campanha a reindustrialização do país e uma linha de comércio exterior "mais ativa".
"Não podemos permitir que perdure a redução da participação da indústria no Produto Interno Bruto. Necessitamos de que a economia cresça mais e para isso também apostamos por uma política externa comercial mais ativa", afirmou Campos, presidente do PSB, na cerimônia de inauguração de uma fábrica do grupo espanhol Roca em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco.
O até o momento pré-candidato à presidência, que no ano passado passou para a oposição ao governo, afirmou que outra de suas bandeiras de campanha será a luta pelo fim do atual modelo de "presidencialismo de coalizão", que gera "apoios fisiológicos" e "patrimoniais".
A empresa espanhola investiu US$ 19,5 milhões em uma fábrica para produzir torneiras de metais para o mercado brasileiro.
Em tom crítico ao governo de Dilma Rousseff, Campos afirmou que a porcentagem da produção indústria no PIB em 2013 foi igual ao de 1955, e denunciou que o Brasil sofreu nos últimos anos um acentuado processo de "desindustrialização".
O governador não quis antecipar se a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que se filiou ao PSB no ano passado, será a vice-presidente da chapa.
O governador afirmou que a decisão do Congresso de criar uma comissão para investigar supostas irregularidades na Petrobras "não deve afetar a campanha eleitoral".
"Devemos fazer uma campanha serena, de debate sem agressão, para discutir como preservar os fundamentos da economia; manter sob controle a inflação; crescer e ter taxas de juros parecidas as do resto do mundo e melhorar a educação e os serviços públicos", afirmou.
Para Campos, as grandes manifestações do ano passado no país demonstraram que "o povo quer um debate sem agressões e melhores serviços públicos".
O presidente do PSB propôs "mudar as práticas políticas" do país, após criticar o sistema de coalizões parlamentares negociadas após as eleições para presidente.
"Queremos vencer a fisiologia política, o patrimonialismo na política, vencer o presidencialismo de coalizão que paralisa as mudanças no Brasil", argumentou.
Campos foi ministro de Ciência e Tecnologia durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e duas vezes governador de Pernambuco pelo PSB.
Segundo a última pesquisa de intenções de voto do Ibope, Dilma seria reeleita no primeiro turno com 40% dos votos, contra 13% de Aécio e 6% de Campos.