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Campos diz que debate não deve virar briga de rua

Pré-candidato atacou novamente a condução da economia por parte do governo e citou explicitamente a administração de Dilma

Eduardo Campos: "inaugura o quarto ano a gestão que está aí. Nós percebemos que nada se altera do que vivemos desde 2011", disse (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 18h27.

Brasília - Quatro dias depois de ouvir da presidente Dilma Rousseff a afirmação de que os que criticam sua política econômica são "caras de pau", o provável candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos , pregou humildade e disse que não entrará em provocações nem usará o mesmo linguajar. "Vamos evitar que esse debate se resvale em uma briga de rua", disse ele, durante reunião do diretório nacional do PPS, partido que fará parte da aliança PSB/Rede na disputa presidencial.

Campos atacou novamente a condução da economia por parte do governo e citou explicitamente a administração de Dilma Rousseff. "Inaugura o quarto ano a gestão que está aí. Nós percebemos que nada se altera do que vivemos desde 2011". Segundo ele, o Brasil desacelerou e a sensação que passa à sociedade brasileira é de que o atual governo interrompeu um ciclo em que as pessoas percebiam, com acertos e erros, que estavam acumulando conquistas em setores importantes da sociedade.

O País tem hoje 39 ministérios, um número recorde na história do País. O governador criticou tantas Pastas. Acha que podem ser reduzidos à metade. "Virou um consenso nacional de que temos ministérios demais. Precisamos fazer um debate, quem sabe reduzir à metade. O Estado brasileiro está muito distante da cidadania", afirmou ele, que foi ministro da Ciência e Tecnologia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e esteve ao lado da presidente Dilma Rousseff até setembro, quando o PSB rompeu com o governo e entregou os ministérios da Integração e dos Postos.

Eduardo Campos disse ainda que o programa de seu governo tentará pôr a economia nos eixos. "O que está na cabeça do povo brasileiro é como vamos colocar esse País para crescer, como aumentar a balança comercial, que aponta para um déficit de mais de R$ 100 bilhões de produtos industrializados, que põe em risco um setor estratégico para uma sociedade mais justa do que a que temos. Temos, portanto, uma pauta real para dar conta, vamos melhorar a produtividade da economia brasileira e a qualidade de vida nos grandes centros."

Alianças

Indagado sobre uma possível aliança com o tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição para enfrentar Dilma Rousseff, o governador se esquivou da resposta. "Não estamos no tempo de falar no segundo turno, porque não começou nem o primeiro turno. Estamos em pré-campanha. Vamos fazer um debate qualificado porque vai dar tudo certo até a eleição. E, em 2015, quem sabe podemos voltar a animar o Brasil."

O candidato socialista afirmou ainda que é amigo de Aécio Neves e que os dois têm uma história semelhante. Na redemocratização, eles se encontraram, Aécio ao lado do avô Tancredo Neves e ele ao lado do avô Miguel Arraes. Depois, Aécio, juntamente com o ex-ministro Fernando Pimentel, apoiou o nome de Márcio Lacerda, do PSB, para a prefeitura de Belo Horizonte. Ele elogiou a união de partes tão opostas da política, como a do apoio a Lacerda. "Essa forma de fazer política o Brasil vê hoje com mais alegria, que é conviver com os diferentes. A vida inteira aprendi a conviver com os diferentes, respeitar os diferentes."

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Brasília - Quatro dias depois de ouvir da presidente Dilma Rousseff a afirmação de que os que criticam sua política econômica são "caras de pau", o provável candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos , pregou humildade e disse que não entrará em provocações nem usará o mesmo linguajar. "Vamos evitar que esse debate se resvale em uma briga de rua", disse ele, durante reunião do diretório nacional do PPS, partido que fará parte da aliança PSB/Rede na disputa presidencial.

Campos atacou novamente a condução da economia por parte do governo e citou explicitamente a administração de Dilma Rousseff. "Inaugura o quarto ano a gestão que está aí. Nós percebemos que nada se altera do que vivemos desde 2011". Segundo ele, o Brasil desacelerou e a sensação que passa à sociedade brasileira é de que o atual governo interrompeu um ciclo em que as pessoas percebiam, com acertos e erros, que estavam acumulando conquistas em setores importantes da sociedade.

O País tem hoje 39 ministérios, um número recorde na história do País. O governador criticou tantas Pastas. Acha que podem ser reduzidos à metade. "Virou um consenso nacional de que temos ministérios demais. Precisamos fazer um debate, quem sabe reduzir à metade. O Estado brasileiro está muito distante da cidadania", afirmou ele, que foi ministro da Ciência e Tecnologia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e esteve ao lado da presidente Dilma Rousseff até setembro, quando o PSB rompeu com o governo e entregou os ministérios da Integração e dos Postos.

Eduardo Campos disse ainda que o programa de seu governo tentará pôr a economia nos eixos. "O que está na cabeça do povo brasileiro é como vamos colocar esse País para crescer, como aumentar a balança comercial, que aponta para um déficit de mais de R$ 100 bilhões de produtos industrializados, que põe em risco um setor estratégico para uma sociedade mais justa do que a que temos. Temos, portanto, uma pauta real para dar conta, vamos melhorar a produtividade da economia brasileira e a qualidade de vida nos grandes centros."

Alianças

Indagado sobre uma possível aliança com o tucano Aécio Neves no segundo turno da eleição para enfrentar Dilma Rousseff, o governador se esquivou da resposta. "Não estamos no tempo de falar no segundo turno, porque não começou nem o primeiro turno. Estamos em pré-campanha. Vamos fazer um debate qualificado porque vai dar tudo certo até a eleição. E, em 2015, quem sabe podemos voltar a animar o Brasil."

O candidato socialista afirmou ainda que é amigo de Aécio Neves e que os dois têm uma história semelhante. Na redemocratização, eles se encontraram, Aécio ao lado do avô Tancredo Neves e ele ao lado do avô Miguel Arraes. Depois, Aécio, juntamente com o ex-ministro Fernando Pimentel, apoiou o nome de Márcio Lacerda, do PSB, para a prefeitura de Belo Horizonte. Ele elogiou a união de partes tão opostas da política, como a do apoio a Lacerda. "Essa forma de fazer política o Brasil vê hoje com mais alegria, que é conviver com os diferentes. A vida inteira aprendi a conviver com os diferentes, respeitar os diferentes."

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