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Campinas admite rodízio de água em mais de 100 bairros

Mais de cem bairros abastecidos pelo sistema norte, que retira água do Rio Atibaia, ficarão sem água das 8 às 14 horas

Campinas: desabastecimento, segundo a Sanasa, atingirá 180 mil pessoas (Divulgação/Imovelweb)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 17h38.

Campinas - A Sanasa, empresa de abastecimento de Campinas , admitiu nesta quinta-feira o rodízio na distribuição de água .

Mais de cem bairros abastecidos pelo sistema norte, que retira água do Rio Atibaia, ficarão sem água das 8 às 14 horas.

O desabastecimento, segundo a empresa, atingirá 180 mil pessoas.

Avaliação realizada de manhã mostrou que o rio está com excesso de poluentes e baixa concentração de oxigênio, comprometendo em 30% a captação.

Na noite de ontem, a pedido do prefeito Jonas Donizette (PSB), o Departamento de Água de Jundiaí suspendeu a transposição do Rio Atibaia por três dias para melhorar a vazão e a qualidade da água no ponto de captação de Campinas.

O volume, no entanto, só deve aumentar amanhã. A expectativa é de que haja água para normalizar o abastecimento.

A empresa colocou onze caminhões-pipa para atender as áreas desabastecidas.

Caminhões-pipa que abastecem os bairros de Itu, na região de Sorocaba, estão sendo escoltados por viaturas da Guarda Civil Municipal para evitar saques.

A cidade está sob racionamento há nove meses e algumas regiões chegam a ficar até 20 dias sem água nas torneiras.

Houve casos de tumulto, depredação e saque da água quando os caminhões entraram nessas áreas.

Os bairros críticos ficam na região do Pirapitingui, onde duas rodovias foram interditadas e um ônibus incendiado, durante protestos, no último domingo e na segunda-feira.

A prefeitura informou que a escolta ocorre desde terça-feira (14) para os veículos que atendem os bairros onde ocorreram protestos violentos e abordagens dos caminhões-pipa.

De acordo com a GCM, foram disponibilizadas sete viaturas e 16 homens para esse serviço.

No bairro Cidade Nova, um dos mais afetados, moradores fazem filas em três bicas para encher galões. A água também é retirada com baldes do lago cedido pelo dono de uma chácara.

Na cidade, circula um abaixo assinado pedido intervenção estadual no município.

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Campinas - A Sanasa, empresa de abastecimento de Campinas , admitiu nesta quinta-feira o rodízio na distribuição de água .

Mais de cem bairros abastecidos pelo sistema norte, que retira água do Rio Atibaia, ficarão sem água das 8 às 14 horas.

O desabastecimento, segundo a empresa, atingirá 180 mil pessoas.

Avaliação realizada de manhã mostrou que o rio está com excesso de poluentes e baixa concentração de oxigênio, comprometendo em 30% a captação.

Na noite de ontem, a pedido do prefeito Jonas Donizette (PSB), o Departamento de Água de Jundiaí suspendeu a transposição do Rio Atibaia por três dias para melhorar a vazão e a qualidade da água no ponto de captação de Campinas.

O volume, no entanto, só deve aumentar amanhã. A expectativa é de que haja água para normalizar o abastecimento.

A empresa colocou onze caminhões-pipa para atender as áreas desabastecidas.

Caminhões-pipa que abastecem os bairros de Itu, na região de Sorocaba, estão sendo escoltados por viaturas da Guarda Civil Municipal para evitar saques.

A cidade está sob racionamento há nove meses e algumas regiões chegam a ficar até 20 dias sem água nas torneiras.

Houve casos de tumulto, depredação e saque da água quando os caminhões entraram nessas áreas.

Os bairros críticos ficam na região do Pirapitingui, onde duas rodovias foram interditadas e um ônibus incendiado, durante protestos, no último domingo e na segunda-feira.

A prefeitura informou que a escolta ocorre desde terça-feira (14) para os veículos que atendem os bairros onde ocorreram protestos violentos e abordagens dos caminhões-pipa.

De acordo com a GCM, foram disponibilizadas sete viaturas e 16 homens para esse serviço.

No bairro Cidade Nova, um dos mais afetados, moradores fazem filas em três bicas para encher galões. A água também é retirada com baldes do lago cedido pelo dono de uma chácara.

Na cidade, circula um abaixo assinado pedido intervenção estadual no município.

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