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Campanha de Lula em 2002 foi paga por imposto sindical

A afirmação foi feita pelo ex-gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Armando Tripodi. Por lei, essa prática é ilegal.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (.)

Valéria Bretas

Publicado em 3 de março de 2016 às 11h33.

São Paulo – Em depoimento ao site Memória Petrobras em 2003, o ex-gerente de Responsabilidade Social da estatal, Armando Tripodi, afirmou que o Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia usaram seu imposto sindical para bancar a campanha eleitoral de Lula à Presidência em 2002.

“Pela minha experiência toda, eu me agreguei à coordenação da campanha. Montamos um comitê no sindicato. Aprovamos na assembleia uma contribuição. A categoria aprovou todo imposto sindical da categoria ser destinado à campanha de Lula”, diz a declaração de Tripodi ao portal institucional da Petrobras .

“Com isso a gente obteve um recurso fantástico, montamos uma lojinha, fizemos todo um trabalho de mandar matéria para o interior, alugamos carro”, completa.

Conforme previsto pela legislação eleitoral, os sindicatos e as entidades de classe são proibidos de fazer doações diretas ou indiretas.

De acordo com um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, a prestação de contas da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 não registra nenhum repasse do sindicato.

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“Com isso a gente obteve um recurso fantástico, montamos uma lojinha, fizemos todo um trabalho de mandar matéria para o interior, alugamos carro”, completa.

Conforme previsto pela legislação eleitoral, os sindicatos e as entidades de classe são proibidos de fazer doações diretas ou indiretas.

De acordo com um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo, a prestação de contas da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 não registra nenhum repasse do sindicato.

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