Em 20 estados, caminhoneiros protestam contra aumento da gasolina
O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e o presidente da Petrobras, Pedro Parente, rechaçaram mudanças na política de preços dos combustíveis
Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de maio de 2018 às 15h57.
Última atualização em 22 de maio de 2018 às 17h02.
São Paulo - Em segundo dia de manifestações contra o aumento do diesel, caminhoneiros interditam parcialmente estradas do País. Até o fim da manhã desta terça-feira, 22, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou mais de 150 pontos de protesto em 19 Estados.
Minas Gerais é o mais afetado com 31 trechos interditados. Em São Paulo, caminhoneiros protestam na Marginal Tietê, além de trechos na Dutra e na Régis Bittencourt.
Nesta terça-feira, o Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, recebeu o presidente da Petrobras , Pedro Parente, e o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, para encontrar uma forma de evitar oscilações frequentes nos preços dos combustíveis.
Franco e Parente rechaçaram mudanças na política de preços da Petrobras, que anunciou uma redução dos preços da gasolina e do diesel para esta quarta-feira, 23.
Enquanto a situação permanece indefinida, os caminhoneiros seguem com manifestações em estradas de todo o País. Em São Paulo, os motoristas protestam na Marginal Tietê, ocupando totalmente a pista local.
Na Régis Bittencourt, são três trechos parados: km 279 (Embu das Artes), km 67 (Campina Grande do Sul) e km 477 (Jacupiranga). Na Dutra, caminhoneiros seguem com protestos iniciados na segunda-feira, 21, na altura de Pindamonhangaba e Lorena.
No Rio de Janeiro, caminhões transitam pelo centro da capital no início da tarde a partir da avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, causando lentidão no trânsito local. A Companhia de Engenharia do Tráfego (CET-RIO) monitora a situação.
Em Minas Gerais, que registra 29 trechos interditados em estradas federais, o trânsito segue bloqueado apenas para veículos de carga. A Polícia Rodoviária Federal acompanha a situação, que afeta trechos da Fernão Dias.
Segundo a Arteris, concessionária que administra a via, os acostamentos permanecem bloqueados, mas não há pontos de congestionamento na rodovia.