Calero fala

Em entrevista ao Fantástico neste domingo, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero falou sobre os fatos que cercaram sua saída do governo. “Ficou patente que altas autoridade da República perdiam tempo com um assunto absolutamente paroquial”, afirmou, referindo à pressão do ex-ministro Geddel Vieira Lima para liberar a construção de um edifício em Salvador. Calero confirmou que fez gravações de conversas por telefone com nomes importantes do governo, inclusive com o presidente Michel Temer — mas, segundo Calero, foi apenas uma conversa protocolar.

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120 bi de dívidas

Em crise profunda, estados e municípios devem mais de 120 bilhões de reais aos bancos públicos, segundo levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. A exposição chegou a 49 bilhões no BNDES até junho e a 38 bilhões no Banco do Brasil e 33 bilhões na Caixa até setembro. As operações só foram possíveis porque a União avalizou a maior parte dos empréstimos – ou seja, deu garantia de que pagaria as dívidas em caso de necessidade.

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Trump acusa fraude

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo, que ficou atrás na corrida pelos votos populares apenas por causa de milhões de votos irregulares. Sem apresentar provas, esta foi a mais grave de uma série de acusações que ele fez em sua conta na rede social Twitter. Foi uma reação à afirmação da equipe de Hillary Clinton afirmar que vai endossar o pedido do Partido Verde por recontagem de votos em três estados – Wisconsin, Michigan e Pennsylvania. Detalhe: Trump venceu nestes estados.

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Fillon na França

O ex-primeiro ministro François Fillon confirmou o favoritismo e venceu neste domingo as primárias para ser o candidato do partido Os Republicanos à presidência da França. Ele teve 66,5% das intenções de voto, contra 33,5% de também ex-primeiro ministro Alain Juppé. Fillon deve ser o principal adversário da ultra-conservadora Marine Le Pen nas eleições de abril – segundo as estimativas de hoje, ele venceria a disputa no segundo turno.

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Em Cuba, uma semana de adeus

Cuba decretou um luto oficial de nove dias e proibiu a venda de bebidas alcóolicas e de eventos públicos por conta da morte de seu ex-presidente Fidel Castro, na sexta-feira. Os meios de comunicação terão as grades tomas por homenagens nos próximos dias. As cinzas de Fidel ficarão expostas na praça da Revolução, em Havana, até quarta-feira, quando começa uma Caravana de quatro dias por 900 km até Santiago de cuba, a segunda maior cidade do país, onde será realizado o enterro no domingo.