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Caiado critica política econômica do PT no Senado

"Vamos mostrar aqui o verdadeiro golpe praticado pelo governo do PT, inciado pelo presidente Lula e continuado por Dilma”, disse o líder do Democratas

Ronaldo Caiado: ele disse ainda que o governo mentiu durante a campanha eleitoral de 2014 e citou o aumento da conta de energia e da gasolina (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2016 às 15h38.

Na retomada da sessão que discute a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente da República Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), sexto a se manifestar nesta quarta-feira (11), criticou a política econômica do governo do PT, que, segundo ele, tira empregos dos brasileiros e “ brinca e desrespeita a opinião pública”.

"Vamos mostrar aqui o verdadeiro golpe praticado pelo governo do PT, inciado pelo presidente Lula e continuado por Dilma”, disse o líder do Democratas. O senador afirmou que o golpe maior são os 11 milhões de brasileiros desempregados.

Caiado disse ainda que o governo mentiu durante a campanha eleitoral de 2014 e citou o aumento da conta de energia e da gasolina, além do fechamento de 303 mil empresas e da quebra do Produto Interno Brasileiro (PIB) em 2015 e 2016.

Ao justificar sua posição pelo impedimento de Dilma Rousseff o senador criticou a redução de investimentos em programas sociais e observou que a Petrobras passou de quarta maior empresa do mundo para o posto de maior devedora.

Caiado acrescentou que outra estatal, a Eletrobras, foi sucateada na gestão petista. “Estamos interrompendo um ciclo danoso”, disse.

Ronaldo Caiado também comemorou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal , Teori Zavascki, que no início desta tarde negou o mandado de segurança apresentado ontem (10) pelo advogado-geral da União, que pedia a anulação do processo de impeachment contra Dilma.

Cronograma

Até o momento, o presidente do Senado Rrenan Calheiros não está conseguindo cumprir os horários anunciados ontem para a sessão de hoje. Pela manhã, os trabalhos começaram com mais de uma hora de atraso.

A sessão foi interrompida no inicio da tarde [12h32] e retomada às 14:30, mais de uma hora depois do horário previsto pelo senador.

A expectativa era concluir a votação até as 22h, mas os senadores já admitem que isso será difícil antes das 3h da manhã.

Após a fala dos 68 senadores inscritos, o relator do caso na comissão especial do impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), terá 15 minutos para reforçar os argumentos de seu relatório favorável a admissibilidade do processo.

O último a falar, antes da abertura do painel eletrônico para a votação, será o titular da AGU, José Eduardo Cardozo, também por 15 minutos.

Tranquilidade

A sessão de hoje, mesmo com argumentos firmes de opositores e governistas, transcorre em clima muito mais ameno que o que marcou os debates na Câmara dos Deputados.

Até mesmo no Salão Azul , onde se concentra a maioria dos profissionais da imprensa nacional e internacional, a sensação é de mais tranquilidade.

Segundo policiais legislativos ouvidos pela Agência Brasil até o momento nenhum incidente foi registrado nas dependências da Casa. No entanto, no inicio da manhã alguns servidores da Casa se atrapalharam com o esquema de acesso os principais locais do Senado.

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Na retomada da sessão que discute a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente da República Dilma Rousseff, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), sexto a se manifestar nesta quarta-feira (11), criticou a política econômica do governo do PT, que, segundo ele, tira empregos dos brasileiros e “ brinca e desrespeita a opinião pública”.

"Vamos mostrar aqui o verdadeiro golpe praticado pelo governo do PT, inciado pelo presidente Lula e continuado por Dilma”, disse o líder do Democratas. O senador afirmou que o golpe maior são os 11 milhões de brasileiros desempregados.

Caiado disse ainda que o governo mentiu durante a campanha eleitoral de 2014 e citou o aumento da conta de energia e da gasolina, além do fechamento de 303 mil empresas e da quebra do Produto Interno Brasileiro (PIB) em 2015 e 2016.

Ao justificar sua posição pelo impedimento de Dilma Rousseff o senador criticou a redução de investimentos em programas sociais e observou que a Petrobras passou de quarta maior empresa do mundo para o posto de maior devedora.

Caiado acrescentou que outra estatal, a Eletrobras, foi sucateada na gestão petista. “Estamos interrompendo um ciclo danoso”, disse.

Ronaldo Caiado também comemorou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal , Teori Zavascki, que no início desta tarde negou o mandado de segurança apresentado ontem (10) pelo advogado-geral da União, que pedia a anulação do processo de impeachment contra Dilma.

Cronograma

Até o momento, o presidente do Senado Rrenan Calheiros não está conseguindo cumprir os horários anunciados ontem para a sessão de hoje. Pela manhã, os trabalhos começaram com mais de uma hora de atraso.

A sessão foi interrompida no inicio da tarde [12h32] e retomada às 14:30, mais de uma hora depois do horário previsto pelo senador.

A expectativa era concluir a votação até as 22h, mas os senadores já admitem que isso será difícil antes das 3h da manhã.

Após a fala dos 68 senadores inscritos, o relator do caso na comissão especial do impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), terá 15 minutos para reforçar os argumentos de seu relatório favorável a admissibilidade do processo.

O último a falar, antes da abertura do painel eletrônico para a votação, será o titular da AGU, José Eduardo Cardozo, também por 15 minutos.

Tranquilidade

A sessão de hoje, mesmo com argumentos firmes de opositores e governistas, transcorre em clima muito mais ameno que o que marcou os debates na Câmara dos Deputados.

Até mesmo no Salão Azul , onde se concentra a maioria dos profissionais da imprensa nacional e internacional, a sensação é de mais tranquilidade.

Segundo policiais legislativos ouvidos pela Agência Brasil até o momento nenhum incidente foi registrado nas dependências da Casa. No entanto, no inicio da manhã alguns servidores da Casa se atrapalharam com o esquema de acesso os principais locais do Senado.

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