Cabral: estado não tolera poder paralelo do crime organizado
Para governador, estado não poderia mais tolerar o domínio do poder paralelo nas 15 favelas que integram o Complexo da Maré
Da Redação
Publicado em 30 de março de 2014 às 17h23.
O governador do Rio, Sérgio Cabral , disse que a ocupação do Complexo da Maré pelas forças de segurança marca um novo tempo na vida das pessoas da comunidade, e é um dia histórico para o Rio de Janeiro . Para ele, o estado “não poderia mais tolerar o domínio do poder paralelo” nas 15 favelas que integram o Complexo da Maré.
Na avaliação do governador, a ocupação é, do ponto de vista simbólico, “significativa na medida em que se demonstra que não vamos tolerar, em hipótese alguma, o poder paralelo, seja ele do comando A ou B. São gerações e gerações lá nascidas e acostumadas a conviver com traficantes armados de fuzis, determinando quem entra e quem sai da localidade”.
Ele lembrou o drama vivido por jovens e pais que perdiam amigos e filhos para o tráfico. “Quantos jovens que lá vivem não presenciaram os amigos deixarem as salas de aula e as brincadeiras para ingressar no crime. Quantas mães não assistiram desesperadas a perda de seus filhos para o tráfico”.
A ocupação da Maré, disse o governador, sob este aspecto “tem a simbologia da retomada da cidade pela cidade – é uma cidade que se reintegra à cidade. É por isto que eu digo: é um dia histórico para o Rio de Janeiro e é este o agradecimento que eu procurei transmitir à presidenta Dilma, que nos apoiou nesta empreitada”.
O governador do Rio, Sérgio Cabral , disse que a ocupação do Complexo da Maré pelas forças de segurança marca um novo tempo na vida das pessoas da comunidade, e é um dia histórico para o Rio de Janeiro . Para ele, o estado “não poderia mais tolerar o domínio do poder paralelo” nas 15 favelas que integram o Complexo da Maré.
Na avaliação do governador, a ocupação é, do ponto de vista simbólico, “significativa na medida em que se demonstra que não vamos tolerar, em hipótese alguma, o poder paralelo, seja ele do comando A ou B. São gerações e gerações lá nascidas e acostumadas a conviver com traficantes armados de fuzis, determinando quem entra e quem sai da localidade”.
Ele lembrou o drama vivido por jovens e pais que perdiam amigos e filhos para o tráfico. “Quantos jovens que lá vivem não presenciaram os amigos deixarem as salas de aula e as brincadeiras para ingressar no crime. Quantas mães não assistiram desesperadas a perda de seus filhos para o tráfico”.
A ocupação da Maré, disse o governador, sob este aspecto “tem a simbologia da retomada da cidade pela cidade – é uma cidade que se reintegra à cidade. É por isto que eu digo: é um dia histórico para o Rio de Janeiro e é este o agradecimento que eu procurei transmitir à presidenta Dilma, que nos apoiou nesta empreitada”.