Brasileiro na OMC aumenta chance de Doha, diz Abece
"Com a implementação da Rodada de Doha, poderemos ter maior acesso do agronegócio brasileiro nos países desenvolvidos", ressaltou diretora executiva da Abece
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2013 às 16h34.
São Paulo - A eleição do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) aumenta a chance de destravarem as negociações da Rodada de Doha, que visam diminuir barreiras comerciais no mundo com foco no livre-comércio, afirmou a diretora executiva da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Lilia Miranda.
"A capacidade, experiência e habilidade do embaixador à frente da OMC será benéfica para a comunidade internacional como um todo; todos os países ganharão, pois aumentam as chances de a Rodada de Doha destravar e, assim, uma nova rodada de redução de tarifas (para o comércio internacional) poderá ser implementada em conjunto com uma série de medidas facilitadoras de comércio", afirmou.
De acordo com Lilia, a retomada das discussões da Rodada de Doha pode inibir as tentativas de formulação de acordos bilaterais de livre-comércio que Estados Unidos e Europa coordenam.
"Isso pode ajudar o Brasil, num momento em que estamos acanhados na postura internacional, mais voltados para os problemas do Mercosul, enquanto o mundo olha o comércio transoceânico. A retomada (das negociações) acabaria mudando o foco para (a formulação de) acordos multilaterais", disse.
"Com a implementação da Rodada de Doha, poderemos ter maior acesso do agronegócio brasileiro nos países desenvolvidos", ressaltou.
Ela afirmou ainda que a eleição de Azevêdo representa também um reconhecimento à postura brasileira de respeito aos acordos internacionais na área de comércio.
"De certa forma (a eleição) é o reconhecimento de que o Brasil cumpre os acordos internacionais, mantém uma política comercial dentro das regras internacionais", disse.
Questionada sobre a postura que ele teria com relação a outros países, Lília ressaltou a habilidade e experiência como diplomata para administrar demandas de diversos países. "É uma pessoa de muita competência e justa. Não irá privilegiar um país apenas, mas será certamente positivo para o Brasil", afirmou.
São Paulo - A eleição do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) aumenta a chance de destravarem as negociações da Rodada de Doha, que visam diminuir barreiras comerciais no mundo com foco no livre-comércio, afirmou a diretora executiva da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Lilia Miranda.
"A capacidade, experiência e habilidade do embaixador à frente da OMC será benéfica para a comunidade internacional como um todo; todos os países ganharão, pois aumentam as chances de a Rodada de Doha destravar e, assim, uma nova rodada de redução de tarifas (para o comércio internacional) poderá ser implementada em conjunto com uma série de medidas facilitadoras de comércio", afirmou.
De acordo com Lilia, a retomada das discussões da Rodada de Doha pode inibir as tentativas de formulação de acordos bilaterais de livre-comércio que Estados Unidos e Europa coordenam.
"Isso pode ajudar o Brasil, num momento em que estamos acanhados na postura internacional, mais voltados para os problemas do Mercosul, enquanto o mundo olha o comércio transoceânico. A retomada (das negociações) acabaria mudando o foco para (a formulação de) acordos multilaterais", disse.
"Com a implementação da Rodada de Doha, poderemos ter maior acesso do agronegócio brasileiro nos países desenvolvidos", ressaltou.
Ela afirmou ainda que a eleição de Azevêdo representa também um reconhecimento à postura brasileira de respeito aos acordos internacionais na área de comércio.
"De certa forma (a eleição) é o reconhecimento de que o Brasil cumpre os acordos internacionais, mantém uma política comercial dentro das regras internacionais", disse.
Questionada sobre a postura que ele teria com relação a outros países, Lília ressaltou a habilidade e experiência como diplomata para administrar demandas de diversos países. "É uma pessoa de muita competência e justa. Não irá privilegiar um país apenas, mas será certamente positivo para o Brasil", afirmou.