Brasil, Bolívia e Colômbia se encontram para discutir acidente
A delegação brasileira é formada por Wellington Cabral, representante da Procuradoria-Geral da República, além de um promotor de Chapecó
EFE
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 15h11.
La Paz - Promotores de Brasil, Bolívia e Colômbia se reuniram pela primeira vez nesta terça-feira em Santa Cruz de la Sierra, para começar trabalho de coordenação de esforços na investigação da tragédia da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense para Medellín, ocorrida na semana passada.
Na madrugada da última terça-feira, a aeronave que levava a delegação do clube catarinense. do modelo Avro Regional RJ85, de fabricação britânica e propriedade da companhia boliviana Lamia, tinha 77 pessoas a bordo quando caiu perto da montanha El Gordo, na cidade de La Unión, no departamento (estado) de Antioquia, no noroeste da Colômbia.
O procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero, tem exercido o papel de anfitrião na reunião, junto com o promotor do departamento de Santa Cruz, Gomer padilla, confirmaram à Agência Efe a abertura dos trabalhos conjuntos.
A delegação brasileira está formada por Wellington Cabral, representante da Procuradoria-Geral da República, além de um promotor de Chapecó.
Da Colômbia, participam o diretor-seccional de procuradorias do departamento de Antioquia - que tem Medellín como capital -, Carlos Humberto Prola, além de Luis Fernando Valencia, fiscal de uma das seções da região.
Ainda ao longo desta quarta-feira deverão ser divulgadas algumas das conclusões da reunião, depois da discussão de detalhes da investigação, que vem apontando uma pane seca, ou seja, falta de combustível, como mais provável causa da tragédia.
Na noite passada, o Ministério Público da Bolívia que realizou operação de busca e apreensão na sede da Lamia, na cidade de Santa Cruz de la Sierra, prenderam o diretor-geral da companhia aérea, Gustavo Vargas Gamboa, e confiscaram documentos e computadores.
Um empregado técnico e uma secretária da empresa também foram detidos, mas liberados pouco depois de prestarem depoimento. EFE