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Bolsonaro volta a criticar Castello Branco e política salarial da Petrobras

O presidente também disparou críticas à política salarial dos executivos da estatal e voltou a criticar o atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco

Presidente Jair Bolsonaro diz que não vai inteferir em política de preços da Petrobras (Alan Santos/PR/Flickr)

Presidente Jair Bolsonaro diz que não vai inteferir em política de preços da Petrobras (Alan Santos/PR/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2021 às 11h16.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2021 às 11h30.

Em conversa com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira, dia 22, o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai interferir na política de preços da Petrobras dois dias após ter trocado o comando da empresa. "Ninguém vai interferir na política de preços da Petrobras", disse Bolsonaro.

Bolsonaro também voltou a criticar o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmando que ele está há 11 meses "em casa sem trabalhar". Castello Branco está atuando remotamente por causa da Covid-19. Bolsonaro também disparou críticas à política salarial dos executivos da estatal.

"É direito meu reconduzi-lo ou não. Ele não será reconduzido. Qual o problema? É sinal de que alguns do mercado financeiro estão muito felizes com a política que só tem um viés na Petrobras: atender os interesses próprios de alguns grupos no Brasil. Nada mais que isso", disse Bolsonaro, que na sexta indicou o general Joaquim Silva e Luna para substituir Castello Branco no comando da estatal.

Bolsonaro também questionou a política de salários da Petrobras. "Respeito a empresa, seus funcionários, seus servidores, mas queremos saber de números concretos do que acontece lá. Bem como a política salarial dos seus presidentes e diretores. Alguém sabe quanto ganha o presidente da Petrobras? Alguém tem ideia? Chuta, bem alto aí", disse o presidente.

As ações da Petrobras já caíram 17% nesta segunda. O movimento é atribuído à demissão de Castello Branco, feita sem que o executivo fosse avisado sobre a troca de comando.

 

"Eu não consigo entender em um prazo de duas semanas ter uma variação do diesel de 15%. Não foi essa a variação do dólar aqui dentro nem no preço do Barril lá fora. Então tem coisa aí que tem que ser explicada", acrescentou.

 

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