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Bolsonaro se reunirá com Trump em março na Casa Branca

Chanceler Ernesto Araújo esteve em Washington para uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo

Bolsonaro: presidente se reunirá com Donald Trump, em meados de março na Casa Branca (Ricardo Moraes/Reuters)
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EFE

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 09h10.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2019 às 09h12.

Washington - O presidente Jair Bolsonaro se reunirá com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, em meados de março na Casa Branca, segundo afirmou nesta terça-feira o chanceler Ernesto Araújo.

Em entrevista à imprensa, Araújo disse que a visita de Bolsonaro aos Estados Unidos foi um dos temas que centrou sua reunião em Washington com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

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"Em meados de março, ainda estamos determinando a data", afirmou Araújo, que explicou que, durante sua visita, Bolsonaro abordará tantos temas econômicos como assuntos relacionados com a segurança e a diplomacia na América Latina.

A crise na Venezuela foi o outro assunto que centrou a reunião de Araújo e Pompeo, assim como o encontro que o chanceler brasileiro teve com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton.

Em mensagem no Twitter, Bolton detalhou que ambos falaram sobre a "logística" para oferecer ajuda humanitária ao povo venezuelano, assim como sobre seu "apoio mútuo" ao líder do parlamento, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente em exercício da Venezuela e ganhou o reconhecimento, entre outros, de EUA e Brasil.

Os EUA já começaram a enviar pacotes de ajuda humanitária com alimentos e remédios para o povo venezuelano, segundo informou no sábado à Agência Efe um porta-voz da Casa Branca.

Neste final de semana, Guaidó anunciou que tinha sido formada uma "coalizão nacional e internacional" de assistência humanitária para a Venezuela com pontos de armazenamento de comida e alimentos na Colômbia e no Brasil, assim como em uma ilha do Caribe não especificada.

A entrada de ajuda humanitária através de um corredor humanitário poderia requerer a presença de tropas, fossem americanas ou de algum outro país latino-americano.

O Grupo de Lima, integrado entre outros pelo Brasil e pela Colômbia, decidiu na segunda-feira não considerar a opção militar para forçar a saída da presidência de Nicolás Maduro, que tomou posse do seu cargo em 10 de janeiro após a realização de eleições questionadas por parte da comunidade internacional.

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