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Bolívia diz que opositor não se beneficia de resolução

Segundo governo, Roger Pinto não irá se beneficiar da resolução sobre o respeito ao asilo por estar acusado de delitos comuns

Senador boliviano opositor de Evo Morales Roger Pinto: político está asilado desde o fim de maio de 2012 depois de denunciar ser vítima de represálias do governo Morales (©AFP / Jorge Bernal)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 14h44.

La Paz - O governo boliviano afirmou nesta quinta-feira que o senador de oposição Roger Pinto, refugiado na embaixada do Brasil, não se beneficia de uma recente resolução do Mercosul sobre o respeito ao asilo, por estar acusado de delitos comuns.

O ministro das Relações Exteriores boliviano, David Choquehuanca, expressou a posição em uma declaração para a imprensa, depois de a oposição insistir em que a resolução, assinada em 12 de julho em Montevidéu, também deve favorecer Roger porque foi assinada pelo presidente boliviano Evo Morales.

A resolução estabelece um reconhecimento universal do direito ao asilo político não poderia se aplicar a este caso porque a Convenção sobre o Asilo diz que réus em processos comuns 'não são merecedors', explicou o chanceler.

Roger Pinto está asilado desde o fim de maio de 2012 na embaixada do Brasil em La Paz depois de denunciar ser vítima de represálias do governo Morales pelas críticas ao presidente e ao governo.

O Executivo negou que persiga o senador por razões políticas e negou o salvo-conduto para que pudesse ir ao Brasil. Ele foi condenado em junho a um ano de prisão por causar danos econômicos ao Estado.

Segundo Choquehuanca, a situação do senador não prejudicou a relação bilateral com o Brasil, que se mantém 'em alto nível' e com uma agenda de temas que incluem o apoio brasileiro à Bolívia para que seja parte do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

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O ministro das Relações Exteriores boliviano, David Choquehuanca, expressou a posição em uma declaração para a imprensa, depois de a oposição insistir em que a resolução, assinada em 12 de julho em Montevidéu, também deve favorecer Roger porque foi assinada pelo presidente boliviano Evo Morales.

A resolução estabelece um reconhecimento universal do direito ao asilo político não poderia se aplicar a este caso porque a Convenção sobre o Asilo diz que réus em processos comuns 'não são merecedors', explicou o chanceler.

Roger Pinto está asilado desde o fim de maio de 2012 na embaixada do Brasil em La Paz depois de denunciar ser vítima de represálias do governo Morales pelas críticas ao presidente e ao governo.

O Executivo negou que persiga o senador por razões políticas e negou o salvo-conduto para que pudesse ir ao Brasil. Ele foi condenado em junho a um ano de prisão por causar danos econômicos ao Estado.

Segundo Choquehuanca, a situação do senador não prejudicou a relação bilateral com o Brasil, que se mantém 'em alto nível' e com uma agenda de temas que incluem o apoio brasileiro à Bolívia para que seja parte do Mercado Comum do Sul (Mercosul).

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