Beneficiários devem passar a ser cidadãos, diz Subsecretário
Paes de Barros disse que políticas sociais se perderam um pouco ao se guiarem apenas por resultados e afirmou que seria necessário resgatar princípios e valores
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 14h19.
São Paulo - O subsecretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros, disse que o governo precisa passar de uma perspectiva de programas sociais com beneficiários para ter cidadãos que participem do processo democrático.
Em uma mesa de debate em evento em São Paulo, Paes de Barros afirmou que o governo busca essa evolução, até porque os cidadãos não querem ser sempre "beneficiários, para se beneficiar de um programa social".
Paes de Barros disse que as políticas sociais se perderam um pouco ao se guiarem apenas por resultados, e afirmou que seria necessário resgatar princípios e valores.
Ele admitiu também que faltam mecanismos de monitoramento e controle, por exemplo de políticas educacionais.
O subsecretário concordou com a crítica feita na mesa de debate anterior pela educadora Neca Setubal.
Ela disse que programa de ensino técnico Pronatec precisa ser avaliado com um sistema de provas, a exemplo do que acontece hoje com nos ensinos Médio e Fundamental.
Paes de Barros disse que a lacuna existe não apenas na educação, mas em outras áreas, e citou o BNDES.
Para ele, faltam formas de medir o resultado dos incentivos financeiros dados na forma de empréstimos subsidiados a empresas.
O subsecretário participa de uma mesa de debate promovida pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), da qual também participa a ex-ministra e ex-candidata à Presidência Marina Silva.
São Paulo - O subsecretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros, disse que o governo precisa passar de uma perspectiva de programas sociais com beneficiários para ter cidadãos que participem do processo democrático.
Em uma mesa de debate em evento em São Paulo, Paes de Barros afirmou que o governo busca essa evolução, até porque os cidadãos não querem ser sempre "beneficiários, para se beneficiar de um programa social".
Paes de Barros disse que as políticas sociais se perderam um pouco ao se guiarem apenas por resultados, e afirmou que seria necessário resgatar princípios e valores.
Ele admitiu também que faltam mecanismos de monitoramento e controle, por exemplo de políticas educacionais.
O subsecretário concordou com a crítica feita na mesa de debate anterior pela educadora Neca Setubal.
Ela disse que programa de ensino técnico Pronatec precisa ser avaliado com um sistema de provas, a exemplo do que acontece hoje com nos ensinos Médio e Fundamental.
Paes de Barros disse que a lacuna existe não apenas na educação, mas em outras áreas, e citou o BNDES.
Para ele, faltam formas de medir o resultado dos incentivos financeiros dados na forma de empréstimos subsidiados a empresas.
O subsecretário participa de uma mesa de debate promovida pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), da qual também participa a ex-ministra e ex-candidata à Presidência Marina Silva.